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COLUNA OBSERVATÓRIO. Pesquisa inexiste. Assim, sobra linguagem cifrada. Ou boato!

Não custa lembrar

Em 12 de agosto de 2000:

“Hora do elevador – A pesquisa eleitoral divulgada semana passada serviu, entre outras análises, para que quem estava no quinto andar descobrisse que a situação não é tão segura. E que resvalar para, pelo menos, o quarto andar não deveria estar fora de cogitação. Segurar-se na escada e impedir que outros subam mais, tornou-se missão digna para um arquiteto dos mais competentes.

Na parte de baixo do prédio, quem ficou no primeiro andar, com certeza, não pensava que pudesse estar tão distante do quarto. E que é hora, mais que hora aliás, de tomar o elevador. Do contrário, o chão ficará frágil. E o terremoto será inevitável.”

Hoje:

Já se passaram 12 anos, menos três meses, da publicação da nota que, em função da lei da época, tratava de uma pesquisa de forma cifrada. Era impossível falar de outro jeito. Ao que se sabe, o povo daquele momento entendeu. Ah, então, já se estava em meio à campanha que, no final, daria a vitória ao petista Valdeci Oliveira.

Qual a ligação com o presente? Ora, a inexistência, até o momento em que a coluna é redigida, de pesquisa registrada. Logo, tudo o que se faz, até nos bastidores, é palpitar. E daí, quem está no terceiro andar? Quem pode tomar o elevador? Pode? Bem, também agora, após 12 anos, só mesmo linguagem codificada.

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