COLUNA OBSERVATÓRIO. Campanha por vaga na Câmara de Vereadores, uma briga de foice no escuro

Concorrência gigante por uma das 21 cadeiras que este plenário vai abrigar

Em uma semana, após confirmação pela Justiça Eleitoral, se saberá o número exato. Se inscreveram, de todo modo, 230 cidadãos. Todos buscando cadeira na Câmara de Vereadores a partir de janeiro. É vestibular. E pra lá de concorrido. Ou, como proclama o dito popular, uma verdadeira “briga de foice no escuro” – pelas 21 vagas disponíveis.

A disputa se torna ainda mais empolgante porque, em função da retomada do número de cadeiras, haverá inevitável renovação de nomes. Supondo, apenas como exercício, que os que buscam a reeleição a obtenham (e não há garantia alguma nisso), ainda assim serão pelo menos 10 edis que não estão hoje no parlamento.

Por conta disso, e imaginando-se, tal qual em concurso comum, que há concorrentes mais e menos preparados, é admissível que pelo menos um terço (ou 75) dos que vão atrás do voto popular tem condições objetivas de obter a vitória, independente do desempenho das alianças das quais participam.

E o eleitor? Este precisa ficar particularmente esperto. Pela importância do Legislativo na vida da cidade, é prudente que se atente muito naqueles(as) que buscam a vitória. E que, no mínimo, não prometam (e, se assim fizerem, que sejam rejeitados) coisas que não cabem a um vereador.

Exemplo óbvio: resolver os problemas de saúde, educação e segurança pública. Isso é com o Executivo. E não necessariamente municipal. Então, toda cautela é pouca. Afinal, a Câmara de Vereadores tende a ser o reflexo da comunidade santa-mariense. Depois, reclamações podem acontecer. Mas de nada adiantarão.