COLUNA OBSERVATÓRIO. Campanha? É em agosto
Oficialmente, a campanha eleitoral começou há duas semanas. Na prática, porém, só será perceptivel dentro de outras duas. Mais exatamente nos primeiros dias de agosto. Até agora, exceto por um ou outro carro de som de candidato à Câmara de Vereadores, e um (que o colunista notou) a prefeito, e ainda assim beeem discreto (pois não se trata de algo exatamente do agrado do eleitor, com certeza), um ou outro material gráfico, e não se tem sinal objetivo de proselitismo dos candidatos. Seja a vereador ou a prefeito.
Os dois debates já havidos, o primeiro deles tendo A Razão e Rádio Santamariense entre os promotores, serviram como uma espécie de (bom) aquecimento. Foi possível, até, vislumbrar o discurso a ser feito pelo quinteto de pretendentes à Prefeitura. Mas marketing, que é do que se move a busca ao voto, ainda não há notícia.
Há pelo menos duas razões bem objetivas para esse, digamos, atraso. Uma é o óbvio e já histórico desinteresse do eleitorado – que se motiva, meeeesmo, apenas mais próximo à eleição. É a legítima “bola fora” tentar, por assim dizer, acordá-lo antes do tempo.
E a outra é muito mais prático. Embora tenham declarado à Justiça Eleitoral a intenção de, somados, gastar qualquer coisa como R$ 6 milhões nas campanhas, os candidatos ainda não têm nem perto desse troco todo. E, para começar, há que se ter uma base mínima.
Da conjugação desses dois motivos, afora uma ainda evidente desmobilização da militância dos partidos e têm-se o porque da inexistência visível de alguma coisa parecida com campanha eleitoral.
Então… Ora, aguardemos agosto.
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