COLUNA OBSERVATÓRIO. Como viver, sendo vereador, sem a TV Câmara? Claro que é impossível!
Não custa lembrar
Em 19 de agosto de 2006:
“É inteiramente falso o argumento de que não tem havido debate na tribuna da Câmara de Vereadores por conta da Justiça Eleitoral. Esta não tem poder algum para impedir discursos de parlamentares.
O problema é outro. A TV Câmara, essa sim por imposição legal, não pode colocar no ar a manifestação dos edis (e assim mesmo só se eles estiverem fazendo campanha contra ou a favor a algum candidato).
Logo, a questão é que os vereadores não falam simplesmente porque não aparecerão na TV. O que apenas confirma a tese claudemiriana: não são poucas as coisas que, em tempos sem restrição, são ditas apeeenas para a TV.”
Hoje:
As notas publicadas há exatos seis anos, na seção “Luneta”, guardam, creia, apenas parcial semelhança com o que se vê agora. Primeiro, que a eleição, então, não era municipal – se escolheriam deputados, senador, governador e presidente. E, segundo, então até se fazia algum discurso, mesmo sem TV Câmara.
E agora? Ora, é eleição da comuna, e todos os edis (exceto três, dos quais dois não concorrem e uma tenta ser prefeita) são candidatos. E temem, com razão, as possíveis punições da Justiça Eleitoral.
Ah, o que tem de igual é o esvaziamento da Câmara, em que as sessões não são nem vapt-vupt. Mas apenas vapt.
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