COLUNA OBSERVATÓRIO. Enfim, chega a hora de o eleitor conhecer a verdadeira cara de cada um(a)
No trololó do rádio e da TV, a obrigação é outra: mostrar o que pretendem
Há quem possa considerar a amostra pequena. Não é. Afinal, os candidatos a prefeito, nos 45 dias totais, aparecem, meeeemo, só em 19. Portanto, 10% já se foram. Nada de firulas, portanto, dos candidatos. Eles precisam se desnudar. E, ao mesmo tempo, apresentar o que pretendem fazer para comandar o Executivo.
Desse modo, já é possível entender e, até, confirmar o que já se supunha pudesse ser a estratégia de cada um. Mudanças, ao longo da campanha, são comuns. Mas seguem, de todo modo, roteiro definido pelos articuladores políticos e marqueteiros.
Nesse aspecto, o leitor desta coluna, modéstia às favas, já sabia. Aqui se escreveu exatamente o que é possível ver (e ouvir) desde quarta-feira. A saber:
1) Cezar Schirmer (PMDB) considera ter feito um bom governo. E vai expor, do seu ponto de vista, os pontos que o levam a pensar nisso. E acredita que o eleitor vai entender e referendar seu nome para mais um mandato.
2) Helen Cabral (PT) tentará emocionar. Por mulher. Por parceira política do governador e (principalmente, pelo gênero) da presidente da República. E pelo apoio das principais lideranças petistas locais: Pimenta, Valdeci e Fabiano.
3) Jorge Pozzobom (PSDB) insistirá na tese do compromisso a ser cumprido, em vez da promessa feita. E procurará mostrar o que considera um programa propositivo, com foco na gestão, o que, no entender dele, é a marca dos tucanos.
4) Tiago Aires (PSOL) e Jeferson Cavalheiro (PSTU) dirão que são os representantes dos trabalhadores contra a burguesia – ainda que esta palavra talvez não apareça.
Quem vai levar? Se o colunista soubesse, perderia a graça. Então, aguardemos.
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