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“MENSALÃO”. Desmobilização, até na mídia, é marca visível do “maior julgamento da história” do Supremo

Aconteceu, nesta quarta-feira, a quinta sessão do chamado “maior julgamento da história” do Supremo Tribunal Federal. É a Ação Penal 470, com 38 réus e que se popularizou como “mensalão”. Curioso: essa é uma ideia difundida pela mídia tradicional. E que até pode fazer algum sentido, embora também se tenha o direito de duvidar – na medida em que muitos outros processos rumorosos passaram pela maior instância da Justiça brasileira.

O diabo é que a população, meeeesmo, e isso quem pensa e escreve é o editor, está menos impressionada que a midiona. Segue sua vida e tem-se a sensação de “pouco-se-me-dá”, em relação ao que acontece em Brasília. Aliás, nem lá, pois manifestações, protestos ou quetais sequer aconteceram.

E, creia, até a própria mídia, de repente, reduz espaço para o julgamento. Reflete, enfim, o sentimento generalizado. Sopram os articulistas e opinionistas que se imaginam Deuses. Mas… bem, dá uma conferida na reportagem de Najla Passos, da agência Carta Maior. A seguir:

Apesar do apelo da mídia, desmobilização marca julgamento

O enredo até parecia favorável à sustentação da tese defendida pela imprensa de que o julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão do PT”, seria o maior da história do país: 38 réus, 5.508 folhas de processos, 600 testemunhas ouvidas, dezenas de perícias, 150 advogados, 500 jornalistas credenciados, expectativas de grandes protestos e mobilizações. Mas a realidade do Supremo Tribunal Federal (STF) e seu entorno nesses quatro dias de julgamento revela um cenário bastante adverso. Pelo menos até agora, a desmobilização social é a principal marca.

“Essa desmobilização é uma frustração para muita gente que esperava o clamor das ruas pedindo a condenação dos réus”, ironiza o advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende o ex-executivo do Banco Rural, José Roberto Salgado. Animado com as sustentações orais já apresentadas pelos colegas, o ex-ministro da Justiça do governo Lula acredita que o ambiente real em que se dá o julgamento, ao contrário do criado pela imprensa, é bastante favorável à defesa. “Ah, está muito tranquilo”, observou, após dar uma longa mirada no vazio que imperava na área externa à corte. 

Os 38 réus, para preservarem suas imagens, não apareceram. Os 150 advogados, por dever de ofício, se revezam durante as sessões. Pelo menos os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes já foram flagrados dormindo. A ministra Carmen Lúcia se ausentou após o intervalo desta terça…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

VALE A PENA CONFERIR, TAMBÉM, O ARTIGO “De toga não se joga Fla-Flu”, do jornalista Alberto Dines, no sítio especializado Observatório da Imprensa (AQUI)

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