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OBSERVATÓRIO. Revolução de 23, assalto ao quartel

Isso é história!

1923, 3 de novembro – … Schoreder informa que Clarestino mandou 30 homens, a pé e comandados por Antenor Soares (Cabeça-Amarga), atacaram o quartel, enquanto o resto da força ficava no Quilômetro Três ou Alemoa, juntamente com a cavalhada.

Há quem afirme não ter Clarestino tomado parte pessoalmente no ataque. Cláudio Pontes Pires, que participou da luta, informa que toda a força foi empenhada no combate, tendo Clarestino, João Castelhano e Antenor Soares chegado até à calçada do quartel. A verdade é que o cavalo de Clarestino ficou morto nas proximidades do quartel. Quem o montava?

Após umas três horas de luta encarniçada, como não aparecesse o auxílio prometido por alguns elementos da cidade, Clarestino ordenou o assalto ao quartel, ocasião em que alguns elementos de sua equipe cometeram verdadeiras temeridades, como o ten. Rufino Pedroso, que tentou arrombar o cadeado do portão central, parecendo vítima de seu arrojo. Fortemente entrincheirados, os provisórios resistiram e Clarestino foi forçado a abandonar a luta, “por ver que não apareciam os auxílios de gente e de recursos com que lhe acenaram da cidade”, quando já clareava o dia e era elevado o número de baixas entre a sua gente.

Retirou-se pela estrada por onde viera, dirigindo-se para o Passo do Verde e internando-se no município de São Sepé.

Os provisórios não tiveram baixas, enquanto os atacantes deixaram 6 mortos no local e 12 feridos, 3 dos quais faleceram na Enfermaria da Cruz Vermelha Libertadora, além de outros que seguiram com a força… (segue)

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

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