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MEMÓRIA. Sepultamento de Abdo daqui a pouco, às 4

Velhos e nem tão velhos companheiros de militância, eventuais (mas respeitosos) adversários, amigos do café da manhã sabatino na galeria Chami. Alguns conhecidos. Outros nem tanto. Mas todos admiradores de Abdo Mottecy, morto na noite de ontem às vésperas de completar 87 anos.

Essa uma descrição mais ou menos precisa do que encontrei agora há pouco, de manhã, numa das capelas mortuárias contíguas ao Hospital de Caridade, na rua Floriano Peixoto, onde está sendo velado o corpo do veterano militante peemedebista. O enterro acontece daqui a pouco, às 4 da tarde, no Cemitério Ecumênico Municipal.

Com as devidas adequações cronológicas, reproduzo a seguir nota que publiquei (muito a contragosto), no final da noite passada:

MEMÓRIA. Abdo Mottecy morreu a poucos dias de completar seus 87 anos. Velório será em capela do HC

Abdo Mottecy, numa de suas últimas aparições públicas, na Prefeitura (foto Arquivo CCS/PM)
Abdo Mottecy, numa de suas últimas aparições públicas, na Prefeitura (foto Arquivo CCS/PM)

Como o sítio informou agora há pouco, às 9 e 15 da noite morreu o veterano militante politico Abdo Achutti Mottecy. Ele estava internado há nove dias no Hospital de Caridade. Mottecy completaria 87 anos em 9 de maio e foi dirigente histórico do MDB gaúcho, sendo também um dos fundadores do PMDB, no Rio Grande do Sul. Era presidente de honra da sigla em Santa Maria. Foi vereador na cidade por dois mandatos, entre 1989 e 1996.

Por conta da debilidade física, já não atuava há algum tempo, mas se incorporou, na medida do possível, na campanha à releição do atual Prefeito Cezar Schirmer. Tinha orgulho, e não escondia isso, de ter sido o abonador da filiação de vários militantes do seu partido, inclusive o então candidato a deputado e depois ministro Nelson Jobim.

Numa entrevista à assessoria de imprensa de imprensa do PMDB/RS, em 2007, Abdo fez questão de ressaltar um evento histórico: foi quando Luis Carlos Prestes, de passagem por Santa Maria, pediu abrigo em sua casa. Abdo, que possuía uma pequena farmácia, sabia que a acolhida poderia acarretar em represálias ao seu negócio: “mas os princípios políticos falaram mais alto”, frisa. “Meu irmão Jorge (Mottecy), já falecido, passou dezessete meses preso por ser contra o regime militar”, relatou também Abdo, ao lembrar outro fato que marcou sua caminhada política.

É bastante provável, embora ainda não haja confirmação, que o Prefeito Cezar Schirmer decrete luto oficial na cidade.”

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Um Comentário

  1. Fui seu assessor por oito anos na Câmara de Vereadores e posso dizer com todas as letras, foi a pessoa mais ética que eu conheci. Chamo de meu segundo pai. Sexta-feira fui visitá-lo no Hospital e ficamos de mãos dadas por mais de duas horas. Nos entendíamos pelo olhar. Custei a entender que estava me despedindo de mim. Quem sabe nos encontramos num outro plano no futuro. Quem sabe? Informo que o livro de suas memórias está pronto?

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