SECRETARIADO. Nove postos do primeiro escalão de Schirmer ainda em aberto. Entre eles, a joia da coroa

COM ACRÉSCIMOS E CORREÇÕES, À 1H

Com o anúncio feito no final da tarde passada, e que você conferiu AQUI, o prefeito Cezar Schirmer fechou pouco mais da metade do primeiro escalão do segundo mandato, recém-iniciado.

Agora são 10 os nomes oficialmente conhecidos, do secretariado que vai administrar a comuna, consoante as emanações do gabinete principal do Palacete da SUCV.

Há 13 dias, claramente pressionado por sua própria palavra (afinal, prometera divulgar pelo menos parcialmente seus assessores principais), Schirmer anunciou os seis primeiros. Como destaque, a escolha de um técnico que não reside na comuna, mas que recebeu indicações positivas até de gente da oposição, para assumir a “bronca” da Saúde: Vanoir Koehle. Uma decisão pessoal, assim como a da fisioterapeuta Margarida Mayer, para o Desenvolvimento Social – embora essa atendesse também interesses da bancada do PTB, noves fora a braba executiva petebista. No mais, era só uma “dança de cadeiras”.

Pois, nesta segunda, veio mais uma pílula. Marilia Chartuni na Cultura (em lugar de Iara Druzian) era sabida há cinco dias, pois o sítio já a ANTECIPARA. Outra dança da cadeira, com a extinção da pasta de Pippi (Planejamento Estratégico), que assume o lugar de Antonio Carlos Lemos (Gestão), que vai para o Meio Ambiente, no lugar de Luiz Alberto Carvalho Júnior, afastado.

Ah, mas teve uma novidade. Semelhante, talvez, em impacto, à da escolha de Koheler. O ex-diretor da Ulbra e ex-pró-reitor de Planejamento da UFSM, Renato Brunet, é o escolhido para uma das pastas estratégicas do novo mandato: Desenvolvimento Urbano.

O QUE RESTA – ainda há nove postos sem anúncio oficial do comando. Ou oito, se (o que é improvável), o prefeito elimine a secretaria extraordinária de Ações Comunitárias, hoje ocupada (e assim deve continuar) por Adelar Vargas.

Na verdade, na verdade, o que falta, meeeesmo, é resolver o imbróglio do PDT (que os partidos aliados querem ver longe do governo), e que detém a secretaria de Mobilidade Urbana, com Miguel Passini, e pelo menos duas dezenas de Cargos de Confiança. O prefeito tende a contrariar as agremiações, inclusive o PMDB, e manter os pedetistas.

E, claro, a joia da coroa. Símbolo do que Schirmer pretende no segundo mandato, junto com a pasta de Desenvolvimento Urbano (Renato Brunet). No caso, o Instituto de Planejamento, sucedâneo do Escritório da Cidade, e que é provisoriamente dirigido por Júlio Silva Neto. O prefeito tentou Flávio Portella, que disse não. E buscou dois empresários graúdos da cidade. Ao que se sabe, um fez uma série de ponderações (por enquanto) não aceitas pelo prefeito, e o outro recusou polidamente.

Então, o que fazer? É no que deve estar pensando Cezar Schirmer, antes de anunciar os outros nomes, que devem, muito provavelmente, ser os mesmos que já estão nos seus cargos. A saber:

Finanças (Ana Beatriz Rodrigues de Barros),

Educação (João Luiz Roth, hoje em tratamento de saúde, ou Silvana Guerino, que é a interina e assim pode permanecer)

Turismo (Norma Moesch)

Desenvolvimento Rural (Rodrigo Menna Barreto)

Infraestrutura (Tubias Calil)

Extraordinária de Ações Comunitárias (Adelar Vargas)

Desenvolvimento Econômico (Luiz Alberto Flores – ou outro nome, quem sabe técnico, quem sabe empresário)