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KISS. Caravana do processo criminal passou por Uruguaiana, mas a audiência de Quaraí foi cancelada

kiss seloAntes que comecem a ser ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, o juiz Ulysses Fonseca Louzada, que preside o processo criminal da tragédia de 27 de janeiro, ainda pretende ouvir sobreviventes que vivem em Horizontina, Frederico Westphalen, Passo Fundo e Porto Alegre – e nas cidades em que elas residem.

Antes, nesta terça-feira, nessa itinerância do processo, foi ouvido um frequentador da boate Kiss que vive em Uruguaiana. A audiência com o sobrevivente de Quaraí, que aconteceria nesta quarta naquela cidade, será em Santa Maria, onde ele passou a residir. Para saber mais do que foi dito na sessão realizada na fronteira oeste gaúcha, acompanhe material que devará estar disponível também na versão impressa desta quarta, do jornal A Razão. A reportagem é de Luiz Roese. A seguir:

Sobrevivente da Kiss depõe em Uruguaiana

As viagens do juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo processo criminal da tragédia da Boate Kiss em Santa Maria, para ouvir depoimentos de sobreviventes em outras cidades do Estado, começaram nesta terça-feira por Uruguaiana, na Fronteira. Um jovem frequentador da casa noturna contou que teve muitas dificuldades para sair do local, durante o incêndio da madrugada de 27 de janeiro deste ano.

O rapaz, que pediu para não ser identificado, mora em Uruguaiana e tinha ido a Santa Maria passar o final de semana com a namorada, que também conseguiu se salvar. Ele relatou que só conseguiu sair porque pulou dois guarda-corpos que ficavam perto da porta que dava para a Rua dos Andradas. O jovem, que é paranaense e estuda em Uruguaiana,  também puxou a namorada por cima das barras. Ele não chegou a se ferir no tumulto e não viu o começo do fogo.  

Uma audiência para ouvir outro sobrevivente estava marcada para esta quarta-feira em Quaraí. Porém, ela foi cancelada, pois o rapaz se mudou recentemente para Santa Maria, onde dará depoimento em data a ser agendada.

Já estão marcadas audiências para ouvir vítimas em Horizontina e Frederico Westphalen, no dia 29, e em Passo Fundo, no dia 30. Em Porto Alegre, a namorada e o sobrinho de Elissandro Spohr, o Kiko, sócio da Kiss e réu no processo, devem dar depoimentos no dia 22 de novembro.

Na audiência da tarde desta terça-feira, em Uruguaiana, foram de Santa Maria para acompanhar o depoimento o assistente de acusação Jonas Espig Stecca, que representa a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), além dos colegas Mário Cipriani, que defende o sócio da Kiss Mauro Hoffmann, Omar Obregon, defensor do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e Gilberto Weber, representante do roadie do grupo, Luciano Bonilha Leão. Kiko Spohr foi representado por um advogado de Uruguaiana.

Ainda podem ser ouvidas vítimas em Santa Maria. Há 23 pessoas que foram listada pela defesa de Elissandro Spohr, mas que não tinham endereço nos autos. Por isso, o juiz Ulysses Louzada deu 30 dias para que a Polícia Civil fornecesse a localização dessas vítimas. O prazo se encerra no dia 18 de novembro.

Se nenhuma for localizada, só restará o depoimento da vítima que estava morando em Quaraí, antes de começarem a ser ouvidas as testemunhas de acusação e defesa.”

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