KISS. Delegada diz haver “indícios de irregularidades em todos os níveis nas secretarias” de Santa Maria
São três as investigações em curso, na Polícia Civil em Santa Maria, por conta da tragédia de 27 de janeiro. Um inquérito apura as atividades de uma empresa Hidramix. Outro trata de uma “suposta” fraude no documento do estudo de impacto de vizinhança. E o terceiro trata das licenças públicas concedidas à boate Kiss.
Nesta última, especificamente, serão ouvidos nesta sexta servidores da comuna e o ex-secretário de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Júnior. Quem conduz a investigação é a delegada Luiza Souza, autora da frase que está no título desta nota. E que não descarta a necessidade de ouvir o prefeito Cezar Schirmer – o que será decidido após o restante dos depoimentos.
Sobre tudo isso, e também a propósito do depoimento de Nathalia Daronch, namorada de Elissando Spohr, o Kiko, que acontece nesta sexta, em Porto Alegre, no processo criminal conduzido pelo juiz Ulysses Louzada, vale conferir o material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Luiza Carneiro. A seguir:
“’Encontramos irregularidades’, diz delegada sobre licenças da Kiss…
… Servidores da Prefeitura de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, foram ouvidos no segundo dia de oitivas da Polícia Civil nesta quinta-feira (21). Um inquérito apura as licenças concedidas à boate Kiss pelo município. Um incêndio na casa noturna em 27 de janeiro deste ano causou 242 mortes. Segundo a delegada que está ouvindo os funcionários públicos, Luiza Sousa, existem indícios de procedimentos irregulares na emissão dos documentos.
“Encontramos irregularidades em todos os níveis das secretarias. Não estamos divulgando nada ainda para não prejudicar a investigação”, garantiu a delegada ao G1.
Nesta manhã e tarde, quatro pessoas ligadas ao departamento de vigilância sanitária, da Secretaria de Saúde, foram ouvidas na Delegacia Regional do município. Com depoimentos extensos, Luiza conta que os cargos são de fiscais, embora a polícia pretenda ouvir todos os níveis do administrativo.
“Queremos esclarecer quanto aos procedimentos que são tomados na prefeitura para liberação de estabelecimentos em geral, e também no caso da Kiss”, confirmou Luiza.
O alvará sanitário da casa noturna estava vencido no dia da tragédia. Até esta sexta-feira (22), vão falar à polícia outros servidores, ligados à pasta de Meio Ambiente e o ex-secretário Luiz Alberto Carvalho Junior. A previsão é que na próxima semana os depoimentos continuem, para então verificar a necessidade de ouvir o prefeito Cezar Schirmer…”
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GEF um provável fiel escudeiro do Reino. Acho que é pago só para ficar monitorando o site do Claudemir
GEF, um dos caras mais lúcidos no meo deste mar de bobagens que os missivistas se esbaldam! Parabéns, parceiro.
Quem olhar o boletim da sessão da camara de hoje verá no item 55 http://www.camara-sm.rs.gov.br/arquivos/processo/ordem/2013/Boletim_71_2013.pdf
Moção do Vereador João Kaus – Solicita envio de Moção de Congratulações ao CTG Sentinela da Querência pela apresentação realizada no
28º ENART em Homenagem às Vítimas da Kiss.
Será que o vereador João Kaus que é cotado para ser o próximo Presidente da Câmara, inclusive com a cogitação de Robson Zinn para seu chefe de gabinete, não poderia ter homenageado as vítimas da Kiss com uma atuação diferente da que teve na CPI da KISS?
Será que em 2014, diante de tudo que ocorreu em 2013, o vereador Kaus terá mesmo coragem de escolher determinadas pessoas para assessorá-lo?
Será que não é possível uma nova CPI da Kiss e dos alvarás?
Ao invés de mandar moção parabenizando outros pela homenagem as vítimas da Kiss, será que não é melhor fazer por si mesmo uma homenagem as vítimas e a verdade?
Perguntas! São apenas perguntas! Responda quem tiver coragem e se tiver!
A empresa é propriedade de um ex-bombeiro, não é?
Impacto de vizinhança, se for relacionado com as assinaturas, no máximo, supostamente claro, uma falsidade ideológica.
Alvará sanitário poderia impedir a casa de abrir. Mas se estivesse regular, não impediria o incêndio. Causa e efeito.