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OBSERVATÓRIO. Plano Diretor de Mobilidade Urbana deve funcionar. Isso se o gestor o colocar em prática

Apresentação do PDMU, há 12 dias, pelo consórcio que o elaborou: sobram ações. E...
Apresentação do PDMU, há 12 dias, pelo consórcio que o elaborou: sobram ações. E…

Já vão fechar duas semanas que o Plano Diretor de Mobilidade Urbana foi apresentado a um grupo de autoridades, vereadores inclusive, empresários também, no salão nobre do Palacete da SUCV. Depois disso, houve mais uma audiência pública – não há mais o que mudar, na proposta, apenas foi, portanto, uma nova exposição.

Há quem reclame não ter havido discussão. E que o PMDU virá de cima para baixo, e deverá assim ser tratado, na Câmara de Vereadores, que deverá chancela-lo, ao que tudo indica, pois que vai virar lei, de alguma maneira.

Observatório não tem convicção acerca da aprovação da proposta, de resto bastante conhecida e que privilegia, na região central, o pedestre e, no conjunto da cidade, o transporte público, em detrimento do individual. Lá, no parlamento, diferente das outras reuniões mais amplas, os lobistas (e isso não é no sentido pejorativo, creia) podem agir de forma mais direta e os jogos de interesse (que existem, sim) são feitos com um número menor de pessoas. Então, não se sabe como terminará tudo isso.

No entanto, dizer que não houve debate é uma injustiça, na avaliação deste colunista. Afinal, foi um punhado de audiências públicas e outro tanto de reuniões setoriais. E até uma pesquisa de campo, pelo menos. Logo, discussão e debate houve. E, portanto, não será pela falta disso que o Plano será melhor ou pior.

Um fato, porém, é inquestionável. Para além da necessidade legal (sem PMDU, recursos públicos federais para o setor ficarão trancados) há uma obviedade: a cidade precisa ter um planejamento, por mínimo que seja. E o Plano é a baliza. Resta ver se será cumprido num prazo minimamente razoável. E o gestor público terá que mostrar, enfim, se administra meeesmo para o todo, desconsiderando as inevitáveis pressões individualizadas. Mas aí, bem, aí já é outra luta. A ser travada ao seu tempo.

 

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3 Comentários

  1. Concordo co GEF pela idéia da Cancela. Basta ver na frente do Elagancia Feminina, na sinaleira, mesmoquando tem viatura da brigada as pessoas atravessam da Pontelli até a Gang, nauseando as duas faixas de segurança.
    Tem que mudar alguns fluxos… Acho que teremos um estrangulamento na Riachuelo – André Marques… Aquela curvinha no Morotin….

  2. Consenso é difícil hoje em dia. Prioridade para o pedestre no centro, por exemplo. Fechar tudo com calcadão é discutível. Encher de floreiras nem pensar. Os bombeiros precisam ter acesso. Lojistas precisam receber mercadorias. Mais fácil fechar com algum tipo de cancela durante certos horários. Mais rápido de realizar e mais barato. Nem que seja para fazer um teste.

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