OBSERVATÓRIO. Hospital Regional e disputa política
Luneta
É fato, gostem ou não os envolvidos: a disputa pelo comando da gestão do Hospital Regional tem muito mais a ver com política do que com saúde.
Melhor não dar muita conversa ao discurso e observar as ações dos dois lados. Um, o atual Governo do Estado, com a adesão do HUSM e da Ebserh, que o administra.
No outro, o futuro governo do Estado, que quer os louros e, ao que tudo indica, pretende entregar o hospital à gestão de uma entidade filantrópica.
Há legitimidade, pensa o colunista, nos dois pleitos – ainda que se possa concordar com um e discordar do outro, ou vice versa. O que não se pode é pecar pela ingenuidade.
É visível (e audível, sobretudo) que um grupo de vereadores governistas ameaça mudar de discurso (e de atitude?) a partir de 2015.
A queixa maior é a dificuldade de ver seus pleitos atendidos pela prefeitura. Ah, o PMDB, por ser governo, sofre calado. Com a exceção histórica de João Carlos Maciel.
Ainda assim, há quem acredite ser exatamente esta a hora de barganhar (politicamente falando, claro). Afinal, 2015 já é mais que tempo de pensar e agir por conta de 2016.
Tavores Fernandes parece ter se dado conta que a lei do fracionamento do valor do estacionamento privado foi um tiro no pé, com prejuízos eleitorais bastante prováveis.
Por isso as mudanças que propôs, especialmente a que retira os “mensalistas” do “abrigo” da lei. Bem, pode ser só impressão do colunista, mas que parece, parece.
É só uma pergunta, claro, mas a mudança no Plano Diretor para permitir a construção do Hospital Escola da Unifra ficou para 2015?
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