Trânsito

ESQUINA DEMOCRÁTICA. Márcio Grings conseguiu alcançar seu objetivo com a crônica sobre sua morte?

POR MAIQUEL ROSAURO

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7 Comentários

  1. Fico feliz ao constatar que o Arnaldo Recchia e o Éverton Severo Maciel conhecem o Márcio Grings tanto quanto eu, a ponto de saber que não se trata de "molecagem" (como estão dizendo por aí) e que ele (o Grings) jamais teria feito isso por brincadeira para ficar rindo das consequências. Eu tenho absoluta certeza que o que mais pesou nesse caso foi a maneira como o texto foi publicado do que o próprio conteúdo da crônica. Mais do que o texto dele (Grings é um escritor, tem direito à expressar-se como um, valendo-se da licença poética de até se matar em um texto), o que pegou todo mundo de surpresa, foi a falta de um texto de abertura explicando que o que leríamos a seguir tratava-se de ficção. Aconteceu, pronto. Todos nós, seus amigos, choramos, nos desesperamos, maldizemos a sua "morte". Mas passou. O que não me parece justo é a maneira como estão tratando o cara, ele não é um moleque inconsequente, não é do tipo que tripudia do sofrimento alheio e muito menos está atrás de "projeção" e Ibope, como alguns amigos em comum (triste que sejam "amigos") têm alardeado por aí. Se você acha que Márcio Grings precisa disso, você realmente não o conhece. Claudemir, sigo te lendo com a credibilidade de sempre. Seguimos!

  2. Achei de muito mal gosto, me ligaram de madrugada, ainda mais que a notícia veio de um site que TINHA credibilidade, ficaremos todos com um pé atrás.

  3. Os que chamam de MAU GOSTO estão sendo bondosos. Isto se chama MOLECAGEM IRRESPONSSÁVEL, com autoria e relatoria !!!!

  4. O xará se perdeu.
    Levou junto o Pereira.
    Não sei se alguém riu com a idéia ou resultado imediato. Agora pedidos de desculpas…para denunciar abandono dos que precisam tratamento de câncer eu "preciso" me matar sofrendo quimio e radioterapia?
    Não.
    Achei feio, mas deixo aos autores a reflexão. ..especialmente se houveram risos ou risadas na concepção da pegadinha.

  5. Com a devida vênia, vou discordar do Arnaldo. A intenção pode até ter sido boa, mas se fosse inteligente a repercussão teria sido outra.
    Avisa que é ficção, que é uma crônica, tirando qualquer efeito mais contundente que poderia ter tido.
    Cita uma rodovia onde não é raro acontecer acidentes, caminhão de São Borja… A cereja do bolo é a foto de um acidente real, provavelmente com vítimas fatais. Mau gosto.
    Escrever o próprio obituário também não é novidade. Para quem conhece o autor é uma tragédia, para os outros é mais um, estatística. Morrem anualmente em acidentes de trânsito no Brasil mais pessoas do que soldados americanos (pessoas também) em toda a guerra do Vietnã. Mas não é por aí.

  6. Era comecinho da madrugada da sexta-feira santa. O véio aqui estava indo dormir, com toquinha, pijama listrado e chinelinho de pom-pom, quando, sobressaltado, adentra no meu humilde aposento, meu filho dando a fúnebre notícia. Conhecemos o Márcio Grings a mais de 20 anos, desde os tempos da Oficina Rock, uma loja de discos focada nesse estilo, da qual éramos fregueses assíduos. Afinal, rock é rock sempre e não pode parar. Ele trabalhou por lá, especialista em blues também.Enfim sua trajetória radiofônica, literária e cultural todos sabem. É um grande cérebro. O meu guri chorou. Sim, um marmanjão de barba na cara não conteve as lágrimas. Lembrou da força musical que o Márcio deu prá ele, abrindo portas de divulgação, etc. Confesso que ficamos consternados. A madrugada que recém começava parecia desenhar uma insônia, consequência da notícia. Dali a pouco, o |Marcelo consulta o facebook do defunto e, tcham, tcham, tcham … Era apenas uma crônica. Felizmente, graças a Deus. Um alívio. Foi tetricamente engraçado. Então, seu Márcio, bom saber de sua ressurreição, mas, parodiando os fanzocas do Restart(aaaaarrghhhh), "ISSO É UMA P… FALTA DE SACANAGEM". "VOU XINGAR MUITO NO TUÍTER!!!" Vida longa, cara. Abraço, saúde e paz!

  7. Não. A intenção até foi inteligente, mas na prática vivemos na era da velocidade, da informação ágil e rápida da internet. Tudo é mais veloz e tudo é mais curto. Nos alimentamos de drops de informações. Aí está um dos atributos deste site, que consegue sintetizar o bojo das ideias em sínteses nas redes sociais. Informações lidas em smarthpones e não em telas de 40 polegadas acomodados em uma poltrona confortável.

    Quebrar paradigmas

    Sempre bom. Mas neste caso mexeu com algo que é muito caro – o sentimento de perda -. Não fui só eu, não foram as pessoas não iniciadas que foram traídas pela brincadeira.
    Vi jornalsitas (dos grandes) que apesar habtual 'cri cri' com os detalhes textuais, foram tomados pelo choque da perda de alguém querido (muito querido).
    Vi pessoas dos degraus superiores da sensibilidade, poesia e rock and roll tremerem ao ler a crônica, atribuindo a ela status de nota (aqui a culpa é da credibilidade do Claudemir).
    Enfim, a ideia é cuidar-se (uns aos outros também) nas estradas no feriado.

    Marcius Alexandres

    Continuo sendo teu fã, mas estou fulo da vida contigo. Me deve essa. Já chorei a tua morte, seu fresco!

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