IMPRESSA. Na coluna desta quarta, assembleias na UFSM. E quem será a Controladora Geral do Município

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 22 de abril, no jornal A Razão:

Tirando a febre para uma possível greve

Hoje de manhã no campus de Frederico Westphalen, à tarde em Palmeira das Missões. Amanhã, a partir das 14h, será no auditório Sérgio Pires, do Centro de Tecnologia, no campus de Camobi.

E assim, nessas três assembleias, os sindicalistas que representam os docentes da UFSM vão tirar a febre da categoria. Terão no mínimo uma noção do nível de mobilização e da vontade dos trabalhadores para, se for o caso, entrar em greve por tempo indeterminado.

A ideia é retirar posição unificada. Tanto que as diversas seções do Andes, o sindicato nacional, fazem semelhantes reuniões pelo País. Há um conjunto de reivindicações, mas se sobressai, ao menos para a opinião pública, o pedido de reajuste de 27,3% nos salários.

Poucos falam, mas parece claro que, se repetir-se agora o que houve em março, quando assembleias reuniram poucos professores, pelo menos em Santa Maria, a greve até pode acontecer – por força de decisão nacional. Mas…

A SAÍDA

A qualquer momento, audiência (já solicitada) com o prefeito Cezar Schirmer, selará a saída do cargo do Controlador Geral do Município, Luiz Felipe Barros de Barros. Ainda são pouco claras as razões para a insatisfação de Barros, mas elas se consolidaram na última reunião do secretariado, há coisa de duas semanas. Ele quer sair, pediu demissão e sairá.

SUBSTITUTA

Palacete da SUCV não bateu o martelo acerca do substituto permanente de Barros na Controladoria Geral. Mas há boas chances de lá permanecer (dado o histórico de longas interinidades na Prefeitura) Juliana Brasil Vedovotto, a Controladora Adjunta. Ela, que é advogada, vai virar titular.

ENGROSSOU

A posição do presidente estadual do PPL, Werner Rempel, cobrando do único deputado eleito pela sigla, o santiaguense Miguel Bianchini, que reproduza no parlamento as ideias do partido, do ponto de vista político, é alvissareiro, louvável mesmo. Mas é improvável que produza efeitos legais – se o titular do mandato recusar.

E O REAJUSTE?

Que ninguém se ofenda, mas… Quando a Prefeitura define o reajuste do funcionalismo? Consta que o “grande problema” seria a diferença de percentual entre os professores (11% redondos) e o restante do funcionalismo (6%), por conta do Piso Nacional dos primeiros. O Palacete não teria como bancar percentual igual. Pois é…