RODIN. Processo cível tem 71 testemunhas para ser ouvidas até 3 de julho. Graúdos são chamados a depor
Passados sete anos e meio da eclosão pública, precedida, claro de investigações da Polícia Federal, da Operação Rodin, o processo criminal está em segunda instância, com condenações e absolvições já confirmadas na fase inicial, na Justiça Federal de Santa Maria.
Mas há processos cíveis em andamento, inclusive de improbidade administrativa, dos quais um tem como ré a ex-governadora Yeda Crusius. Aliás, a ex-comandante do Piratini foi ouvida nesta segunda-feira. Mas não na condição de acusada, e sim como testemunha. Algo que já havia acontecido com outro graúdo, o prefeito santa-mariense, Cezar Schirmer, ouvido na sexta-feira.
O interessante, vamos dizer assim, nesses processos em curso, e que está na fase final de instrução (são 71 testemunhas como Yeda e Schirmer), que vai até 3 de julho, é que o depoimento da ex-governadora foi por teleconferência. Detalhes? Confira no material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão, com informações do Correio do Povo. A foto é de Gabriel Haesbaert. A seguir:
“Yeda depõe como testemunha em processo da Operação Rodin…
…A ex-governadora Yeda Crusius depôs nesta segunda-feira à tarde como testemunha no processo de improbidade administrativa decorrente da Operação Rodin, que apurou fraudes no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS). Ela foi ouvida em Porto Alegre por videoconferência. Na sexta-feira, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, também foi ouvido como testemunha.
As ações de improbidade – são duas – foram movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) – 52 réus – e pela Procuradoria-Geral do Estado – 10 réus. Ao todo, 71 testemunhas estão sendo ouvidas nas audiências que começaram no dia 8 e tiveram seguimento nos dias 12 e nesta segunda-feira. As sessões prosseguem até 3 de julho. A tendência é que a sentença seja divulgada neste ano. As audiências são conduzidas pelo juiz titular da 3ª Vara da Justiça Federal, Loraci Flores de Lima.
Yeda Crusius é ré desde abril em uma das ações de improbidade administrativa. O processo permanecia suspenso desde agosto do ano passado, aguardando o julgamento do mérito do recurso pela 4ª Turma. A ex-governadora vai ser julgada na esfera cível por condutas de supostamente agir para manter em funcionamento o esquema fraudulento durante a gestão…”
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