Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. “Mil dias de espanto” e a estupidez flagrada (de novo) na rede. Ah, e jornalismo catastrófico

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – dois deles das colegas e amigas Tatiana Py Dutra e Márcia Franz Amaral: Confira:

SEM TÍTULO

A frase da amiga e colega Tatiana Py Dutra já diz o suficiente:

“Mil dias de espanto.”

IMAGINA…

…um carro de Fórmula 1 na reta de um autódromo, te atropelando, a 300 km/h.

A ANALOGIA é a que me ocorreu, para que pensemos o que significa o furacão Patrícia, que atinge em cheio a boa parte do território mexicano.

CHEGA A…

…impressionar a estupidez que tomou conta de algumas pessoas (prefiro assim do que desqualificar o meio).

COMO?

Escrevo sobre o significado do furacão Patrícia, e não demora 10 segundos e vem um cara politizar a história. O que tem a ver milhares de pessoas que podem até morrer, com a disputa política (que já encheu o saco) no Brasil?

JORNALISMO CATASTRÓFICO

Uma interessante (e lúcida e correta) reflexão da professora e jornalista Márcia Franz Amaral:

“Quando o furacão Sandy atingiu Jamaica, Haiti e República Dominicana, a cobertura televisiva foi fraca. Mas quando o mesmo atingiu New York, a cobertura ganhou intensidade e ares cinematográficos. Vários fatores estão envolvidos como existência ou não de correspondentes e importância política e econômica do lugar afetado. Entretanto, há outro motivo para a fraca cobertura televisiva ANTES do desastre: a falta de imagens impactantes. Jornalismo catastrófico é assim. Não educa nem previne. Apenas lucra com o espetáculo como se não tivesse nenhum poder de aliviar os efeitos do acontecimento ou de educar a população sobre ele.”

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3 Comentários

  1. De catástrofe em catástrofe, a parte carniceira da mídia vai lucrando… "bad news, good news"… enquanto isso, gestores blindados, na comuna e no estado… irritante mesmo é certo jornal do meio-dia sorrindo, tocando violinos ao fundo e batendo na tecla de "como juntos somos fortes, como o gaúcho é solidário"…

  2. Perfeita a afirmação da professora. A RBS é adepta do jornalismo catastrófico. Eles praticam terrorismo climático e provocam os infelizes para que chorem em frente às câmeras.

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