IMPRESSA. Na coluna desta quinta, constatação de trégua na disputa política, trocada pela solidariedade

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 15  de outubro, no jornal A Razão:

Trégua na disputa política. E faz bem

Não é que o pessoal deixou de discutir. Nem de se reunir. Menos ainda esqueceram de traçar suas táticas, debatendo possíveis alianças, buscando nomes (e são quase todos os casos) para vice-prefeito ou vereador. Não, não é nada disso. Ninguém deixou de fazer política, nos últimos dias.

Mas o fato é que, afinal, um valor muito mais alto se agigantou diante da cidade. Não é a hora da disputa, mas da unidade. É verdade que, na sessão de terça, na Câmara, no seu legítimo papel, houve edis que reclamaram, entendendo que o prefeito deveria ter chamado o Exército para ajudar muito antes do que isso aconteceu. Mas é de somenos. Para marcar posição, apenas.

E vamos combinar que, quando há centenas de cidadãos precisando de apoio moral e auxílio material, é muito pequeno ficar procurando diferenças. Elas não deixarão de existir, mas uma trégua nesse momento, afora essencial, também pode ajudar a arejar umas e outras mentes.

TEM GENTE ATRÁS…

A lei é clara: interessado em concorrer em 2016 pode se filiar até seis meses antes do pleito. Isto é, 2 de abril. É o efeito da minirreforma eleitoral. Segue a exigência, porém, do domicílio eleitoral até um ano antes. A exceção, no que toca à filiação, só para quem tem mandato. Esse poderá trocar de partido em março.

…DO IMPOSSÍVEL

Vai daí que muitos seguem procurando gente para filiar e, assim, concorrer. No entanto, isso é impossível no caso da maioria dos partidos. Que, no seu Estatuto, isto é, nas próprias normas, exigem filiação mínima de um ano. Pelo que a coluna apurou, é a situação de ao menos três grandões da comuna: PMDB, PSDB e PDT. Pois é.

A TAL LOGÍSTICA…

Logística é, segundo os melhores dicionários, numa definição encontrada pela coluna, a “área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa”. Troque-se “empresa” por “campanha eleitoral” e você terá uma atividade chave para quem deseja vencer em 2016.

…DAS CAMPANHAS

Vai daí que há gente “se escabelando”. Afinal, se uma campanha competitiva a prefeito custará algo como R$ 1 milhão, no mínimo, onde encontrar esse troco todo em ambiente de retração de habituais financiadores e na ausência deles, por força legal, no setor empresarial? Eis um dos grandes busílis do pleito municipal.