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ZELOTES. Grupo RBS nega fraudes fiscais e também refuta vínculo com Augusto Nardes, ministro do TCU

A documentação está toda no Supremo Tribunal Federal, onde Augusto Nardes, como ministro do Tribunal de Contas da União tem foro privilegiado; da mesma forma que o deputado federal Afonso Motta. Ambos são investigados por conta da Operação Zelotes (encetada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal) e que tem, como um dos suspeitos, o Grupo RBS.

Bem, e o que isso tudo tem a ver? Vale conferir, a propósito, material originalmente publicado no jornal GGN, com base em reportagem original da Folha de São Paulo (inclusive a imagem), e reproduzido pelo jornal eletrônico Sul21. A seguir:

Operação Zelotes: PF diz que caso da RBS teria o envolvimento de Nardes e Motta

Investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal apontam indícios de que Augusto Nardes, ministro do Tribunal da Contas da União, pode ter recebido R$ 1,65 milhão de uma empresa investigada na Operação Zelotes, que apura fraudes fiscais em decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

No RS, a RBS é uma das investigadas, além de Gerdau, Marcopolo e Mundial.

O caso da RBS acabou envolvendo o ministro Augusto Nardes em razão de ele ter sido sócio de uma empresa, a SGR, contratada para atuar junto ao Carf. A SGR deu R$ 1,65 milhão para pessoas identificadas como Tio e Ju.

As investigações da PF chegaram também ao atual líder do PDT na Câmara, Afonso Mota, que na época era diretor Jurídico da RBS. A RBS pagou R$ 12 milhões à SGR, tudo através de outra empresa, a Planalto Soluções e Negócios.

Augusto Nardes foi um dos donos da SGR, que tinha como sócio seu sobrinho José Ricardo da Silva, conselheiro do Carf. Juliano também era sócio da SGR.

A SGR influenciou o Carf para dar parecer favorável a uma demanda da RBS…

zelotes nardes

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Outro lado

O ministro do TCU Augusto Nardes afirmou à Folha nesta terça-feira (6), por telefone, que em 2005 se afastou da empresa Planalto, da qual era sócio, e desconhece pagamentos realizados pela SGR entre 2011 e 2012 às pessoas de “Tio” e “Ju”, que seriam referências a ele e ao seu sobrinho Carlos Juliano, dono da Planalto.

“O que eu posso te declarar é que eu saí em 2005 e não tenho conhecimento de mais nada, nunca tive cargo de direção, absolutamente nada. E essa história que tu estás falando de ‘Tio’, também não sei. Alguém pode ter 10, 15, 20 tios, ou seja, não tenho conhecimento de nada. Eu não posso avançar mais do que isso, até porque estou concentrado aqui nas contas [do governo Dilma]”, disse Nardes.

Indagado se recebeu algum pagamento entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 além do salário de ministro do TCU, Nardes respondeu: “Não, não tenho conhecimento”.

O ministro afirmou que, na Planalto, era “um simples acionista” e nela “nunca teve cargo de direção, absolutamente nada”.

Nardes também negou que a Planalto tenha fechado algum contrato com a RBS antes de 2005. “Nunca assinei nada [com a RBS], nunca participei de direção”, repetiu o ministro.

Por nota, a assessoria de comunicação da RBS informou que a SGR “foi um dos contratados pelo Grupo RBS para sua defesa em processo iniciado em 2000 e concluído em 2011”.

Segundo a empresa, “os respectivos honorários advocatícios, como sempre, foram devidamente contabilizados e informados às autoridades competentes”.

“A RBS jamais celebrou qualquer tipo de contrato nem manteve qualquer vínculo profissional de espécie alguma com a empresa Planalto Soluções e Negócios, pessoas a ela vinculadas ou com o ministro do TCU Augusto Nardes”, afirmou a RBS, na nota…

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