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Gastamos 20% com supérfluos – por Carlos Costabeber

Os brasileiros passaram a se dar conta de que está havendo uma reviravolta na economia do país, com visíveis restrições no orçamento familiar. Enquanto os salários estão estagnados, os aumentos de preços estão achatando o poder de compra. Cada dia mais!

Mas por outro lado, uma informação importante: independentemente do tamanho da renda, gastamos 20% com produtos e serviços, ditos supérfulos; com “bobagens”. Então, aí está uma solução prática e caseira para equilibrar o orçamento: acabar com a compra de coisas que “não agregam valor real”.

Claro que é uma luta difícil, pois as empresas estão cada vez mais agressivas na oferta de comodidades. As suas ações de marketing estão presentes no nosso cotidiano, tentando provar que a vida pode ser melhor aproveitada. Para tanto, usam um arsenal de apelos, para convencer até os mais resistentes.

As conveniências são a maior parte desses gastos, uma vez que são gerados pelo “impulso”. E os mercados são mestres na arte de seduzir ! Todo um cenário é preparado para”pegar” o consumidor pela emoção: cartazes promocionais, embalagens vistosas, cores fortes, ofertas “irresistíveis”; tudo montado em pontos de passagem obrigatória. E realmente o impacto visual dilata as pupilas, tirando das pessoas a racionalidade. É covardia!

A melhor defesa contra essas tentações, é se restringir à “lista de casa”. É uma questão de disciplina, de inflexibilidade, de comprometimento.

Já os shoppings tem nas praças de alimentação e nos quiosques estrategicamente posicionados, poderosas armas de oferta de bens e serviços. Mesmo para quem só vai passear, não tem como resistir a tantos apelos.

Por isso, insisto nessa solução prática para reduzir ao máximo o gasto com coisas, que na realidade, não fazem falta a ninguém. Afinal, 20% do orçamento vai pelo ralo, com compras que geram uma satisfação apenas temporária; que agregam muito pouco. Com isso, sobrará um dinheirinho todos os meses, para uma poupança ou para investir na compra de bens duráveis ou de um consórcio.

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