KISS. Expectativa com depoimento de Kiko, marcado para a tarde desta terça-feira. Já na Justiça Militar…
Ninguém duvida: os depoimentos mais aguardados no processo criminal da Kiss, já em sua fase decisiva, são os dos proprietários da boate de cujo incêndio decorreu a morte de 242 meninos e meninas e ferimentos em mais de 600.
Um deles, que tem a defesa mais, digamos, midiaticamente visível (o que deve fazer parte de sua estratégia), é Elisandro Spohr, o Kiko. E é ele que depõe na tarde desta terça-feira, no Fórum de Santa Maria. Mauro Hoffmann, o outro empresário, fala na quarta-feira, em Porto Alegre.
O que dirá Kiko? A expectativa dos familiares das vítimas é grande, como se pode constatar inclusive em reportagem do jornal A Razão, que o sítio REPRODUZIU na madrugada passada. “Esperamos que o Kiko esclareça alguns pontos. Ele é a chave principal de tudo que aconteceu, principalmente, na questão do termo assinado junto ao Ministério Público (MP). Alguém ou alguma entidade, deu respaldo para que o estabelecimento funcionasse daquela forma. É preciso que assumam a responsabilidade”, ressaltou Flávio Silva, responsável pelo Movimento Santa Maria do Luto à Luta.
Enquanto isso, noutro foro, o da Justiça Militar, há um julgamento previsto para a próxima semana. No caso, os recursos da acusação e da defesa de réus condenados, como você pode conferir, com mais detalhes, no material originalmente publicado na versão online do Diário de Santa Maria. A seguir:
“Recursos do caso Kiss serão julgados no dia 9 de dezembro na Justiça Militar…
… A Justiça Militar Estadual vai julgar recursos do Ministério Público e de bombeiros condenados no caso Kiss no dia 9 de dezembro. O julgamento do recurso será em Porto Alegre, às 14h, no Tribunal Militar. As informações são da Rádio Gaúcha.
Em junho, dois bombeiros foram condenados pela Justiça Militar de Santa Maria: o tenente-coronel da reserva Moisés da Silva Fuchs, ex-comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros, e o capitão Alex da Rocha Camillo, que assinou um dos alvarás da casa noturna. Eles foram condenados por falsidade ideológica na emissão do segundo alvará da boate. Fuchs ainda foi condenado por prevaricação.
As penas foram revertidas à apresentação bimestral na Justiça Militar. Eles também não podem se afastar de Santa Maria sem aviso prévio.
Com o julgamento do recurso, o processo militar sobre a boate Kiss será encerrado. Neste caso, houve recurso das duas partes – tanto do Ministério Público, que acredita que defende que a pena deveria ser maior, quanto dos réus, que vão tentar reduzir a condenação.
O julgamento será feito por sete integrantes do Tribunal. O juiz-presidente do TJMRS é Sergio Antonio Berni de Brum. O juiz-relator do processo da Kiss na Justiça Militar é Amilcar Macedo…”
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