Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A falta que fazem cabelos brancos nas redações. E a “vó Camila” que ninguém conhece

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo e colega Flávio Costa. Confira:

Cena do filme e a falta que fazem os cabelos brancos que ajudariam jovens jornalistas
Cena do filme e a falta que fazem os cabelos brancos que ajudariam jovens jornalistas

O JORNALISMO…

…de hoje e uma correta (na opinião deste escriba) avaliação de Flávio Costa:

ESSES SEUS CABELOS BRANCOS

Ao final da sessão de Spotlight, candidato ao Oscar deste ano, encontro a colega de profissão. Ela suspira:

— Queria trabalhar na redação desse jornal!

Conduzido como um documentário com uma pegada de C.S.I., o filme narra a história real da investigação de um grupo de repórteres e editores sobre o acobertamento de casos de pedofilia pela Igreja em Boston, nos Estados Unidos. Estamos no início dos anos 2000. A internet já estende seus braços sobre a mídia tradicional. O Boston Globe mantém uma equipe especial de jornalistas — a Spotlight —, que passa meses, um ano até, sem redigir uma linha. Só investigando para futuras reportagens. Um sonho para jornalistas brasileiros.

Outra imagem distante de nossa realidade é a dos cabelos brancos, ou rarefeitos pelo tempo, de alguns dos envolvidos na investigação. Sessentões, contribuem para conter o ímpeto acusatório dos mais jovens. Ponderam, põem os fatos em perspectiva, questionam o interesse das fontes. Enfim, têm o traquejo que falta aos novatos. O resultado dessa colaboração — entusiasmo mais experiência — é o melhor jornalismo.

No didático A Arte de Fazer um Jornal Diário, de 2002, Ricardo Noblat lembra que, quando chegou para trabalhar pela primeira vez em uma redação, aos 17 anos, quase todos em frente às máquinas de escrever eram grisalhos. Outros tempos. Cabeças encanecidas, agora, são raridade. 

Noblat vai longe. Para ele, jovens deveriam ser minoria nas redações: “São poucas as pessoas com menos de 25 anos que já leram muito, aprenderam muito e acumularam muitas experiências”, diz ele. “O exercício do jornalismo sério, responsável e de qualidade superior exige o que a maioria dos jovens jornalistas ainda não tem por causa de sua pouca idade.”
Enfim. A falta que fazem cabelos brancos aos jornais de 2016.”

selo feicebuqui menorDITADO…

…antigo, mas sempre válido – percebo ao ler comentários de uns e outros, em poustes diversos:

“Cada um oferece o que tem. Nada além”.

ENTÃO…

…o Dólar está abaixo de 4 pilas, é. E a tal de Bolsa subiu de novo? Mmmmm….

Calma, gente, são os especuladores! Nada a ver com o mundo real, nem o Real real nem a Bolsa real. Nada disso.

VOCÊ…

…conhece alguma “vó Camila”? Nem eu.

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