Batendo um papo sobre esclerose múltipla – por Luiz Roese
O hall de entrada do Royal Plaza Shopping foi o cenário de um bate-papo muito legal sobre esclerose múltipla na tarde desta quarta-feira. O evento marcou o Dia Mundial de Esclerose Múltipla em Santa Maria.
Dezenas de pessoas deram uma paradinha para ouvir o relato de portadores da doença: o casal Bruna Rocha Silveira, do Blog Esclerose Múltipla e Eu, Jota Santos Jr do Blog do Jota, dos Amigos Múltiplos por Esclerose (AME); o cartunista Rafael Corrêa, autor do Memórias de um Esclerosado; e eu, um jornalista recém-diagnosticado em abril. Além deles, também participou do evento a professora Vanessa Medeiros, do Curso de Terapia Ocupacional da Unifra.
O bate-bapo foi mediado pela radialista Márcia Denardin, da Rádio Guarathan e do blog Vivendo Além da Esclerose e também portadora de esclerose múltipla (EM).
Foi uma conversa bem informal, onde cada um dos portadores de EM fez um relato sobre como foi diagnosticado e como segue sua vida, com algumas limitações. Os casos de Bruna, diagnosticada em plena adolescência e deste jornalista, que teve a doença diagnosticada após apenas cinco meses, são exceções. Em grande parte dos casos, às vezes são anos até que se chegue a um veredicto.
Mas o que mais importou no bate-papo foram os relatos dos esclerosados que seguem tocando suas atividades profissionais, adaptando-se à doença. A EM é incurável, mas atualmente existem tratamentos que possibilitam uma boa qualidade de vida aos portadores. Por vezes, a EM pode até limitar, mas não impede de fazer as coisas. Eu, por exemplo, seguirei escrevendo aqui.
O importante é sempre buscar informações e, se possível, tentar o diagnóstico o mais cedo possível. É muito possível viver com esclerose. E até engravidar, como nos contou a gestante Bruna, participante do bate-papo.
O evento, promovido pelo blog Vivendo Além da Esclerosr e e pelos Amigos Múltiplos por Esclerose (AME), teve uma canja musical dos talentosos Janu Ubert e Renato Mirailh.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto que ilustra este texto é da jornalista Marilice Daronco.
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