Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. As peculiaridades dos primeiros atos de Temer. A dobradinha Mendes-Aécio. Ah, e a Marta!

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo e colega Daniel Ito Isaia. Confira:

AS PECULIARIDADES…

…da “troca de Poder” no Brasil, na inteligente análise de Daniel Ito Isaia:

“Quando a pessoa que ocupa a presidência da República comete um crime, o processo de impeachment permite que ela seja afastada do cargo. Mas você sabe por que, nesses casos, o vice-presidente é quem assume o governo (e não o segundo colocado nas eleições)?

Porque mesmo com o afastamento da PESSOA que ocupa a presidência, deve-se garantir a continuidade do PROJETO que foi eleito nas urnas. É o respeito à vontade soberana do povo. Pressupõe-se que o vice-presidente está comprometido com esse projeto de governo e dará SEGUIMENTO ao mesmo.

Michel Temer, no entanto, articulou para derrubar Dilma Rousseff. Ao assumir interinamente a presidência da República, sua primeira ação foi DESMANCHAR o governo do qual participava.

Mais grave ainda: Temer nomeou como ministros do Executivo justamente representantes dos grupos políticos cujos projetos foram DERROTADOS nas urnas. Na prática, temos hoje uma estrutura de governo semelhante a como seria se AÉCIO NEVES tivesse sido eleito.

A proposta de governo rejeitada pelo povo em 2014 acaba de tomar o poder. Se isso não é GOLPE, então eu não sei o que seria.”

No entendimento do ministro, advogados de Aécio demonstraram não haver elementos que justifiquem inquérito. Então, tá! (foto Geraldo Magela/Agência Senado)
Para o ministro, advogados de Aécio demonstraram não haver elementos que justifiquem inquérito. Então, tá! (foto Geraldo Magela/Agência Senado)

POR QUE EU NÃO ESTRANHO?

Ministro do Supremo, Gilmar Mendes, decide que Aécio Neves não precisa ser investigado – como propunha a Procuradoria Geral da República.

Em tempo: é apenas a sétima citação do presidente nacional do PSDB na “Lava Jato” – aquela operação que todos acreditam vai continuar e pegará “tooodo mundo”.

PESSOALMENTE, ACHO…

…uma injustiça a Marta Suplicy, que é do PMDB, não estar no ministério. Afinal, se esforçou tanto para virar peemedebista, que poderia ser premiada. Sem falar na sua experiência administrativa.

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Um Comentário

  1. Enquanto eu brigo com o português, outros brigam com a lógica. O projeto eleitoral “eleito nas urnas” (vá que em algum lugar o pleito seja feito em penicos) foi um dos maiores estelionatos eleitorais que se tem notícia. Tudo estava certo, Brasil maravilha. Programa de governo o mesmo que “tinha dado certo”. Assume o governo e convoca-se Joaquim Levy para fazer “ajuste”. O programa a ser adotado lembra o tucano. PT tranca o pé e não apoia. Se o partido do governo não apoia, por que os outros iriam apoiar e assumir o ônus? Impasse, paralisia e desastre ainda maior. O raciocínio petista é mais ou menos assim: queriam apagar uma fogueira e jogaram gasolina em cima. Como o fogo ficou maior, chegaram a brilhante conclusão que o fogo não terminou porque jogaram muito pouca gasolina. Petistas ainda batem em Aécio. Só que a polarização dançou, até prova em contrário. O senador não queria entrar no governo e “ajudar de fora”. Efeagá entrou em cena e cortou o barato dele. Serra virou ministro, Alckmin emplacou o ministro da justiça.
    Tem mais gente que perde com o desacirrar dos ânimos, principalmente os espantalhos que o antigo governo usava.

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