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Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Os “bobinhos” e o tal de mercado. E a jornalista com as jovens detidas pela Brigada Militar

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles da amiga e colega Andanda Müller. Confira:

BOBINHOS!!! (Eu, você, todos nós)

A INFORMAÇÃO:

Mídia está dando conta que Ilan Goldfajn, economista-chefe do Banco Itaú, o novo presidente do Banco Central, foi “muito bem recebido pelo MERCADO”.

O DESENHO:

Não, não foi o bodegueiro da esquina, muito menos o cliente dele. Também não é do Libraga, dos Beltrame ou dos Copetti ou Stangarlin que a mídia está falando. Não, não é dos supermercadistas.  MERCADO, aí, são os bancos, os especuladores. Eles é que receberam “bem” o novo presidente do BC. O que significa, para nós, os bobinhos, exatamente o contrário.

Deu pra entender?

A AVALIAÇÃO…

…da jornalista Ananda Müller, da entrevista coletiva das garotas detidas pela Brigada, na última quinta:

Ação da Brigada Militar, na repressão do ato de protesto da última quinta, ainda está repercutindo (foto Sul21). Nesta terça-feira, moças detidas concederam entrevista
Ação da Brigada Militar, na repressão do ato de protesto da última quinta, ainda está repercutindo (foto Sul21). Nesta terça-feira, moças detidas concederam entrevista

Hoje acompanhei uma coletiva de imprensa em que se pronunciaram quatro jovens detidas na última sexta-feira durante protestos em Porto Alegre. Elas foram presas sob alegação de tentativa de agressão e desacato. A Brigada Militar diz que a operação foi padrão, técnica, de acordo com os protocolos estabelecidos previamente.

Uma menina de 1,60 metro tinha um furo de três centímetros, suturado, na perna. Era o ferimento resultante de uma bala de borracha, armamento não-letal que a BM diz não ter utilizado na ocasião. Ela chegou ao local de muletas.

Esta é a mesma jovem que foi presa quando se encaminhou para registrar ocorrência por lesão corporal naquela noite. Conforme o relato, o BM deu voz de prisão por supostamente reconhecer a estudante já dentro da delegacia. O crime: estava junto com os manifestantes.

Outras três meninas contaram suas versões dos fatos. Entre os policiais que as abordaram, imagens comprovariam a presença de um “P2”, que atuaria na inteligência da corporação. Ele acompanhava os manifestantes à paisana e atou na prisão das meninas.

Entre as supostas agressões dos policiais, estariam ameaças, pisões no pescoço, nas costas, golpes de cacetete, algemas duplas e afins. Ficaram horas algemadas, e assim foram conduzidas ao hospital, feridas, sem apresentar qualquer resistência. Nem entro na seara da tortura psicológica, recheada de alusões ao papel da mulher e as consequências de uma eventual resistência naquele momento, igualmente ressaltadas pelas moças.

Tudo isso para quatro meninas. Desarmadas. Protestando contra o governo. E a gente tem que escutar, absorver e achar tudo isso normal.

“Que horror! Estavam bloqueando o trânsito!”

“Vagabundagem, se estudassem ou trabalhassem não dava nisso!”

“Tem que meter pau mesmo.”

“Sabem que com a BM é assim, agora não adianta reclamar.”

“Que queriam na rua?”

O Brasil é o país do futuro.”

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Um Comentário

  1. Observação sobre o MERCADO é uma PETICE. Explica-se, têm alergia a competência. E o novo ministro assumiu falando em baixar a SELIC ainda este ano, basta a inflação colaborar.
    Quanto a avaliação, nada disponível para duvidar do relatado e nada para acreditar. Só porque é jornalista não quer dizer que diga a verdade, esta história da Brigada estar sempre errada só porque é polícia e os militantes de esquerda sempre certos só porque são de esquerda é outra petice.

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