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Até tu, Virgílio??? E não é que o ‘valente’ tucano também já confessou o uso do Caixa 2?!

Por essa, ninguém esperava. O valente (andou prometendo “surrar” o Presidente) senador, líder do PSDB, Arthur Virgílio, do Amazonas, também já se utilizou do Caixa 2 em campanha eleitoral. E, tal qual o ex-ministro Anderson Adauto, do PL, hoje prefeito de Uberaba, no triângulo mineiro, confessou o crime publicamente.

A história toda é contada na edição da Carta Capital, revista de circulação nacional que tem como diretor de redação Mino Carta, um dos mais importantes jornalistas brasileiros, e que estará nas bancas de Santa Maria nesta segunda-feira. Parte da edição, porém, já se encontra disponível no site da revista na internet. Esta página antecipa para você, a seguir, o teor da reportagem assinada pelo jornalista Maurício Dias:

“Mil faces de um tucano
Que tal relembrar o dia em que o enfático senador Arthur Virgílio assumiu ter feito caixa 2 na campanha eleitoral de 1986?
O senador Arthur Virgílio, líder do PSDB, tem se destacado nos últimos meses como um dos mais implacáveis adversários do governo do PT e, pessoalmente, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, por sinal, tem recebido dele insultos verbais e ameaças físicas, desferidas da tribuna do Senado brasileiro.
Virgílio, viripotente, soma à valentia de carateca praticante um discurso em defesa da ética absoluta no exercício da política. Tem dito com ênfase, por exemplo, que não admite o uso de “dinheiro não contabilizado” em campanhas eleitorais. Por isso, acusa Lula de promover um “escandaloso esquema de corrupção no País”.
Rigoroso e inarredável na suposta defesa dos melhores princípios, ele assinou, há poucas semanas, a nota oficial do bloco PFL/PSDB, na qual Lula é acusado ter justificado “gravíssimo crime eleitoral” e de ter criado uma “cínica versão” – a do caixa 2 – para o dinheiro esparramado por Marcos Valério nas campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores e aliados nas eleições de 2002 e 2004.
A nota tucano-pefelista referia-se à entrevista que Lula deu, em Paris, quando sustentou que “o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente” e provocou uma chuva cínica de relâmpagos e trovoadas.
Não se sabe se a valentia do senador Arthur Virgílio já foi posta à prova por algum outro valentão. Mas o rigor ético que ele enverga agora não fica de pé um segundo diante das declarações que ele deu ao Jornal do Brasil. Publicadas na página 9, da edição do dia 19 de novembro de 2000, elas nocauteiam a ética que o senador ostenta agora.
“Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política”, disse ele, em matéria assinada por Valdeci Rodrigues. O repórter anotou, após essa afirmação, que o então deputado “ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito”.
A reportagem, que tem o título de “Ilegalidade é freqüente”, trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral…


OBSERVAÇÃO: Os interessados em ler a íntegra da reportagem, que conta outros curiosos detalhes, devem acessar o site http://cartacapital.terra.com.br/site/.

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