COLUNA OBSERVATÓRIO. Conheça os (grandes) prejuízos para a campanha de Schirmer
Pozzobom e Helen em parceria na campanha? Schirmistas desconfiam
A coluna já tratou do assunto, mas é apropriado e atualizado. Cezar Schirmer e seus aliados mais próximos fazem o possível e o impossível para fazer de Jorge Pozzobom um aliado, e não adversário. A principal (e óbvia) razão alegada é a minimização dos riscos. Ora, embora favorito, quanto menos trabalho e recursos forem dispendidos, melhor, acreditam os estrategistas da recandidatura Schirmer/Farret.
Apesar desses esforços, porém, a cada dia que passa mais cresce a convicção de que o tucano vai mesmo para o confronto. Porque quer vencer, claro, mas também porque percebeu o óbvio: mesmo perdendo, ganha. Em tempo de campanha para deputado (estadual ou federal, a decisão será mais adiante) e acúmulo de intenções de voto.
Não há notícia de concorrente a prefeito que tenha reduzido sua votação, em pleito posterior para deputado. Os exemplos mais recentes vão no sentido oposto. São exatamente Cezar Schirmer e Paulo Pimenta, que ampliaram sensivelmente suas votações em Santa Maria para a Câmara dos Deputados, logo após terem disputado (e perdido) a prefeitura em 2004 e 2008.
Mas, e os grandes prejuízos, além do genérico aumento de trabalho e recursos? São dois. Um é a redução do tempo de rádio e televisão (que não é pequeno, no PSDB) e a perda de preciosos minutos exatamente para o tucano. Outro é meio surrealista. O que não quer dizer inexistente. Seria uma união “invisível” e, em outras circunstâncias, improvável entre PSDB e PT. Sim, tanto Pozzobom quanto a petista Helen Cabral teriam Schirmer como o maior adversário. E, portanto, se “poupariam” um ao outro, centrando “fogo” no atual prefeito. Desprezível? Não para PMDB, PP e outros partidos governistas, que lutam, e muito, para evitar esse quadro.
Ué que tanto medo ,estão este povo governista eles tem tanta consciência que o Governo ta bem?Por que agora se preocupam ,com o seus adversários políticos.