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O Facebookson e o João Cara de José – por Vitor Hugo do Amaral Ferreira

Alguém já ouviu falar no José sem Sobrenome? Quem sabe, na Felicidade do Lar Brasileiro? Confuso?! Vou tentar explicar. Estou falando em nomes, o que mais espanta é que são nomes próprios e verdadeiros.

Vamos lá! Nos últimos dias se compartilhou, curtiu, cutucou-se (aos familiarizados ao ritual de ações do facebook) a notícia do casal que batizou o filho recém-nascido de Facebookson.

Anderson Cerqueira e Janete dos Santos se conheceram na internet e prestaram “homenagem” ao batizar o filho – que inicialmente seria Facebook (tal como a inspiração).

Negado pelo Cartório de Registro Civis, abrasileirou-se. O pai da criança, campeão em originalidade, resolveu o impedimento do Cartório acrescentando a parte final no seu próprio nome, eis o Facebookson. (Penso que poderia ter sido pior, imaginem se nascesse uma menina, e a solução para a Facebook fosse a parte final do nome da mãe!)

A história acima, ainda que não se saiba sobre sua veracidade, não é algo tão distante dos registros feitos em Cartórios do país. Uma relação curiosa de nomes é resultado de um levantamento das esquisitices encontradas nos cadastrados do antigo INPS.

Já pensou alguém se chamar Deus Quer Magalhães Mota, ou então, Esparadrapo Clemente de Sá. Será que o João Cara de José tinha mesmo a cara de José? Esperamos que o tal do José não tenha sido o vizinho.

Neste caso, o vizinho poderia ser o Homem Bom de Cama Souto Maior e que mortandade seria, se o esposo da mãe de João Cara de José fosse o Francisco Facada Sargento de Cavalaria. Com certeza não era ele o pai, assim teríamos o João Cara de Francisco.

Todo este enredo estaria resolvido se tivessem seguido o exemplo dos pais de Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel, o próprio nome já constituía uma declaração de paternidade. E o José?

Deixamos o José pra lá, e vejamos estes outros nomes: Rodela D’alho, Abxvispro Jacinto, Cafiaspirina Cruz, Caius Marcus Africanus, Jacinto Fadigas Arranhando, Ilegível Inelegível, Gerunda Gerundina Pif Paf, Confessoura Dornelles, Bizarro Assado, Bananéia Oliveira Deus, Adegesto Pataca, Francisco Zebedeu, Fordencio da Silva, Hipotenusa Pereira, Primeira Delícia, Barrigudinha Seleida, Abecê Nogueira, Joaquim Pinto Molhadinho, Boaventura Torrada, Eutanásio Boamorte, Danúbio Tarada Duarte, Naída Navinda Navolta Pereira, Agrícola da Terra Fonseca, Espere em Deus Mathes, Deus É Infinitamente Misericordioso.

E olhe este (um dos melhores) Dolores Fuertes de Barriga, talvez sua mãe não tenha conhecido o remédio que, certamente, serviu de inspiração à mãe da Magnésia Bisurada do Patrocínio. Vocês devem concordar comigo, que é um tanto curioso saber o porquê destes nomes. Não é?

E o José? Que José? Aquele sem Sobrenome, lá no início da nossa conversa. Pensei que pode ser ele o pai de João Cara de José.

Acompanhe meu raciocínio: o João Cara de José…foi assim batizado, pois talvez o seu pai tenha sido o José sem Sobrenome, e possivelmente o João da Mesma Data tenha sido seu irmão. Na mesma família deve ter nascido o José Casou de Calças Curtas (nesta ideia, talvez ainda venham os irmãos e primos do Facebookson, a Internetina, o Orkutson, Orkutlen) e quem sabe eles conheçam a Felicidade do Lar Brasileiro, mas aí já é uma outra história…

Vitor Hugo do Amaral Ferreira

@vitorhugoaf

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