Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Nove (em 21) com Cunha. Festejar? Orlando e os ‘comunistas’ e ‘fim’ da Direita/Esquerda

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os dos amigos Giorgio Forgiarini e Atílio Alencar. Confira:

PUTZ.
Nove (em 20) votaram A FAVOR do Cunha. Como comemorar isso?

É o seguinte: os das faixas levaram. Mas e dizer o que, quando 45% dos deputados “éticos” votaram no contrário? (foto Wilson Dias/ABr)
É o seguinte: os das faixas levaram. Mas e dizer o que, quando 45% dos deputados “éticos” votaram no contrário? (foto Wilson Dias/ABr)

A “LÓGICA”…

…cartesiana dos imbecis (ou há outro jeito de nominá-los?). Veja o que escreve o Giorgio Forgiarini:

“Silogismo dos imbecis:

Premissa 1: O matador de Orlando é, supostamente, filiado ao Partido Democrata nos EUA.

Premissa 2: O Partido Democrata é um partido comunista.

Conclusão silogística: Foi o comunismo quem matou aqueles 50 jovens, não a homofobia.

Sinceramente… como conversar com essa gente?”

ENTÃO, NÃO…

…existem mais “Direita” e “Esquerda”? Vale ler o que escreve o Atílio Alencar:

“Uma tese que ganha cada vez mais adeptos é a que diz que não existe mais esse negócio de esquerda e direita.

Olha, quanto à esquerda eu não saberia dizer, porque todo mundo de esquerda aguarda pela esquerda absoluta. É um godot que nunca vem, essa esquerda. A esquerda não tem empatia por si mesma. A esquerda é uma minoria que goza arrancando os olhos de outra minoria.

Mas direita não tá em falta não, viu?

Arrisco até dizer que o mundo virou uma grande Direita, com D maiúsculo.

Na política, no futebol, no jornalismo, nos programas de auditório. No jeito de discordar do outro. Na linguagem que escolhemos para dizer sim ou não. No narcisismo das pequenas diferenças. Mesmo o amor virou uma coisa tão de direita que agora vence o jogo quem acumula mais amores. O pessoal que se ferra trabalhando quarenta horas por semana pra ganhar uma miséria, adivinha? De direita, também. Não é que a direita viralize mais fácil: a direita É o vírus. A direita botou deus na liquidação. Tá tudo nas mãos dela. Ela tem muitas mãos pra contar dinheiro e puxar gatilhos.

Até esse meu pessimismo é de direita. Que horror, a gente já nasce de direita. O jeito é mudar no caminho – ou mudar o caminho.

Mas antes que alguém suspire de esperança, melhor avisar: a esperança também é de direita.”

 

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Um Comentário

  1. Dos onze que votaram contra Cunha um virou a casaca no último minuto porque a vaca já estava no brejo. Logo a conta é um pouco diferente.
    Idealistas são uns malas. Mundo não é como eles queriam que fosse e ficam chorando as pitangas.

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