É ESPORTE. Uma grande noite para o Futsal. E o Soldiers poderá fazer história, hoje, em Santa Cruz
Por RAMIRO GUIMARÃES
Noite de futsal
O futsal santa-mariense vai viver uma das noites mais legais dos últimos tempos neste sábado, dia 4 de junho. União Independente e UFSM, os dois representantes de Santa Maria na Série Bronze do Campeonato Gaúcho de Futsal, travam o clássico válido pela sétima rodada da primeira fase do Estadual. Clássico, sim! Pela rivalidade natural (mesmo que o time universitário tenha sido criado em 2016, alguns atletas jogaram juntos pelo União em 2015), mas, acima de tudo pelo local onde o clássico será disputado: o Ginásio Saul José Machline, o ginásio do Corintians.
É o palco histórico do futsal santa-mariense, como, inclusive já foi tratado, aqui, neste espaço (AQUI). Certamente, trará excelentes lembranças para o público que estiver nas arquibancadas assistindo à partida. Que, a propósito, vale muito para os dois times: o União Independente tenta recuperar a liderança da Chave 1 do Estadual e o UFSM precisa escapar das últimas posições na tabela de classificação. Elementos para um jogaço no ginásio do Corintians. Ah, é claro… O confronto começa às 20h e o ingresso custa R$ 5. Vale! É o programa para esta noite fria de sábado.
Passaporte para o Beira-Rio
Antes do futsal, o torcedor santa-mariense (que quiser e tiver condições para tanto) tem um outro compromisso com o esporte local. No sábado à tarde, mais precisamente às 14h, o Santa Maria Soldiers encara o Santa Cruz Chacais, em Santa Cruz do Sul. Um jogo com gosto de revanche, já que a única derrota da equipe santa-mariense até aqui foi justamente para o Chacais por 20 a 10, de virada, na Baixada.
O confronto deste final de semana, que será no Estádio dos Plátanos, casa do outro Santa Cruz, o time de futebol, é válido pela semifinal do Campeonato Gaúcho de Futebol Americano. Quem passar, joga a final. Onde? No Beira-Rio, ora! A grande decisão da competição, o já batizado Gigante Bowl, está marcada para o dia 18 de junho e será a coisa mais parecida com o Super Bowl, a milionária final da Liga Norte-Americana, que já se viu aqui no Brasil. Terá atrações musicais, transmissão de TV e muita coisa a mais. Irá entrar para história do esporte, sem dúvida. E o Santa Maria Soldiers quer fazer parte dela. Para tanto, precisa passar por Santa Cruz.
Copa pra quê?
Realmente, é difícil encontrar um argumento favorável para defender a realização da Copa América Centenário, que começou nesta sexta-feira, nos Estados Unidos. É uma competição estranha! Para dizer o mínimo. Está fora de tempo e de lugar. A Copa América regular, a de verdade, é aquela realizada no ano passado, e teve a seleção do Chile como campeã. Esta foi criada para comemorar os cem anos da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). E, como forma de homenagem à entidade, será realizada na América do Norte.
Coerência: zero. Além disso, está mal colocada no calendário futebolístico. Como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu não interromper o Brasileirão (e fará o mesmo em relação às Olimpíadas), alguns times serão prejudicados pela convocação do técnico Dunga. Pergunte aos torcedores do Santos, do Grêmio, do São Paulo e Atlético-MG o que eles acham da tal Copa América Centenário.
Mas, fazendo um esforço de raciocínio, o torneio na Terra do Tio Sam pode, quem sabe, trazer boas lembranças ao Capitão do Tetra (que, aliás, retornará ao Rose Bowl, palco da final da Copa do Mundo de 1994, para a estreia contra o Equador, neste sábado) e reanimá-lo para os desafios futuros no comando da Seleção. É… Mais ou menos…
Como Dunga não poderá contar com Neymar, que será liberado pelo Barcelona apenas para os Jogos do Rio, é de se imaginar que o Brasil jogue um futebol ainda mais inferior do que aquele apresentado nas Eliminatórias. Ou seja: o técnico pode voltar dos Estados Unidos ainda mais contestado do que já está. Talvez, se tivesse essa opção, nem ele gostaria de participar desta Copa América enjambrada.
Abecedário gaúcho
A empolgante campanha da Dupla Gre-Nal nesta largada de Brasileirão, ocupando a liderança e a vice-liderança, como Inter e Grêmio, respectivamente, é apenas parte da (boa) história dos times gaúchos nas competições nacionais. Não apenas na Série A, mas também B e até na C, os participantes vindos do “charmoso” Gauchão estão fazendo bonito.
Na Segundona, o Brasil, de Pelotas, acabou desperdiçando, com um empate em 1 a 1 contra o Luverdense, sexta-feira à noite, no Bento Freitas, a oportunidade de já encostar no líder Vasco. Mas o importante é que o Xavante permanece na parte de cima da tabela e, por enquanto, segue no G-4, a zona de classificação para elite do futebol brasileiro. Na pior das hipóteses, está acumulando pontuação para se manter na Série B em 2017.
Quem também está na briga pelo acesso (com apenas duas rodadas, é verdade, mas já é uma boa notícia) são Juventude e Ypiranga, na Série C. Ambos estão com quatro pontos no Grupo B (pelo saldo de jogos, o time da Serra lidera e o de Erechim ocupa a quarta colocação), e, hoje, estariam classificados para a etapa de quartas de final da competição.
Para chegarem à Série B do Brasileirão precisam passar por apenas uma fase eliminatória: os quatro semifinalistas sobem. Um objetivo possível de ser alcançado… Por que não? No próximo final de semana, o abecedário gaúcho nos campeonatos brasileiros se completa com as estreias de Caxias, Novo Hamburgo, São Paulo, de Rio Grande, e São José, de Porto Alegre, na Série D. Começarão tão embalados como as outras equipes daqui?
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