DO FEICEBUQUI. Áudio do Argel, agressão à famosa e o que existe e não é lembrado, muito menos noticiado
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega Bibiano Girard. Confira:
A HIPOCRISIA…
…(ou coisa bem pior) muito bem flagrada pelo Bibiano Da Silva Girard:
“O mesmo barbado que pede polícia nas ruas é o que faz parte de grupo de WhatsApp para fugir de blitz.”
OUVI O TAL…
…áudio do Argel. E pensei imediatamente em duas coisas:
1) no Gardelon (os mais antigos entenderão).
2) e, agora mais sério, em como se dá importância a coisas tão, tão, tão… sem importância.
(*) De inhapa, ainda perdi uns segundos (não adianta mais ir adiante, mesmo) pensando em como a mídia é capaz de aumentar de tamanho qualquer coisa. E diminuir muito o que de fato interessa.
(*) Vou desenhar: o futebol e o esporte em geral são muuuuito importantes. Tanto que é só (junto com séries ianques – podem me xingar) o que vejo na televisão. Mas, pelamor, vão achar outros assuntos, inclusive no esporte. Pooor favor!!!
A AGRESSÃO…
…à moça famosa, por seu companheiro (na foto ao lado, de Reprodução, com o cara), é inominável e tem que ser condenada.
Tá entendia minha posição? Tá beeeem entendida? Não é preciso desenhá-la, né? Entendeu, meeeesmo?
Por via das dúvidas, vou repetir: “a agressão à moça famosa, por seu companheiro, é inominável e tem que ser condenada”.
DITO ISTO, AQUI…
…mesmo em Santa Maria, registro da delegacia coordenada pela minha amiga Débora Dias, na qual atuam vários profissionais, inclusive meu amigo e contraparente Leonardo Trevisan Pereira, diariamente casos como esse são recebidos e, até além de suas possibilidades, tratados como devem ser.
A diferença? É tão óbvia que.. mas, enfim, não custa dizer: a diferença é que se trata de cidadãos comuns, e não frequentadores da “Caras”.
Ufa!
Nem todos os que pedem mais polícia nas ruas participam de grupos de whatsapp para fugir de blitz. Óbvio.
Se um sujeito entrar num supermercado e encontrar uma prateleira com baldes cheios de esterco de vaca fresco é porque existem pessoas que compram. Se não encontrarem lá, irão para outro estabelecimento. E há os que não irão no referido local por causa do cheiro. Democrático, a saúde financeira do comércio será ditada pelo gosto da maior parcela da população. O resto é mimimi de gente que acha que o resto do mundo está errado porque não é como ela quer. Bastante autoritário, diga-se de passagem.
A diferença obviamente não é uma luta de classes bisonha. Chamar alguém de qualquer coisa antes de uma sentença transitada em julgado condenando o sujeito pode render um processo. Quem aparece na “Caras” não necessariamente só é famoso. Pode ter muita grana. Casamento com mulher troféu (há uma conotação de “propriedade”) indica ego grande. A chance do sujeito contratar um escritório de advocacia do bons para processar um veículo de comunicação grande não é pequena. Processar jornalista desconhecido nos cafundós do Judas é dar notoriedade para quem não tem, logo é fácil bancar o valente.
Se campanhas de conscientização e reprovação social adiantassem de alguma coisa, certos fatos eram coisa do passado. Alguém lembra do caso “pirata do caribe”?