Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Diversidade bem representada nas nominatas à Câmara. Ah, e ‘movimentadores sociais’

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega e amigo Bibiano Girard. Confira:

selo eleiçõesMAIS, BEM MAIS…

…que em eleições anteriores, a diversidade está pra lá de representada na nominata de candidatos à Câmara de Vereadores. E não falo apenas em orientação sexual, senão que em vários setores que, normalmente, são deixados de lado na hora do voto.

Há representantes importantes em boa parte das alianças montadas para o pleito. De minha parte, torço muito por vários nomes. Que tenham boa sorte. E a população saiba fazer a diferença.

A sociedade ganha. Pode apostar!

A DEFINIÇÃO…

…do que seria um bom candidato. É o que pensa (e bem) e escreve Bibiano Da Silva Girard:

“Você pode ser um ótimo candidato na minha opinião. Ter as ideias que mais batem com as minhas. Ser alguém realmente confiável, que a gente sabe que faria um belo trabalho.

Mas bons candidatos políticos também são bons movimentadores sociais. Bons articuladores, presentes em situações onde realmente as pessoas querem um apoio, uma força, uma voz. Sujeitos ativos na prática militante do dia-a-dia de um povo que não tem tempo para votar no perfeito, mas no possível e mais aglutinador de forças.

Seu pensamento pode ser o melhor, mas a sua estratégia tem que ir além das reuniões internas do partido. Tem que ir além da obviedade de ser um bom candidato, que trabalharia pelo bem social. É preciso, ou é melhor, antes de tudo, ser cotidianamente combatente. Um candidato não é um pacote de ideias. É também um pacote de ação.”

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2 Comentários

  1. Li na internet certa feita um comentário que é mais ou menos o seguinte:

    ” Você vai pegar um avião para viajar. Interessa a você que o comandante e o copiloto sejam, especificamente …
    Homens?
    Mulheres?
    Homossexuais?
    Brancos?
    Negros?
    Índios?
    Deficientes?
    Dirigentes de ‘movimentos sociais’?
    Celebridades?
    Tenham a sua ideologia?
    Não, você quer os pilotos sejam competentes. Que saibam pilotar. Que tenham experiência. Que aprenderam a pilotar um avião em todas as circunstâncias possíveis “.

    Gestão pública não deve ser nada diferente disso. Um bom candidato na gestão pública é aquele que tem competência. Se usa brincos, saia, gravata, se é cego de um olho, se tem atração sexual por alguém do mesmo sexo, se tem uma perna só, se tem a sua religião, não importa. E deveria importar menos ainda que essas condições sejam eletivas. Gestão pública não deve ser obrigatoriamente palco de “representantes” dessas “diversidades”.

    Queremos e precisamos de cérebros/mentes competentes. E o que é ser competente?

    Antes de tudo precisa ter educação formal, quanto mais qualificada e avançada, melhor, tendo feito cursos e disciplinas especializadas em gestão, inclusive. Precisam saber das leis e como funciona a máquina pública. Entender mesmo de economia, finanças, legislação. Ter a capacidade de questionar a relação causa x efeito de qualquer ação pública, na real. Não valem nada os “achismos”, visão ideológica, opinião pessoal, ou apenas a vontade de fazer o bem de qualquer jeito, pois de qualquer jeito não funciona. Pois fazer o bem significa, muitas vezes, tomar medidas muito impopulares, se o conhecimento na área provar que é o que se deve fazer.

    Aí pegamos a lista de vereadores de Santa Maria, por exemplo, e choramos. Quantas pessoas desqualificadas (para gestão pública), isso é evidente. Aposto que nunca leram uma linha do que diz a Constituição. Muitos vão ler depois que eu escrevi isso aqui e não vão entender. E então pegamos os com formação superior, aparentemente mais qualificados. E choramos, também. porque o discurso deles é comum, expondo-se às vagas através de discursos ideológicos, que é um mundo que não tem nada a ver com a realidade. Ilusórios. Ideologias não funcionam, isso é comprovado pelos resultados que se mostram sempre pífios e danosos, porque dissociados de ações baseadas em conhecimento real. Reparem que os partidos que têm uma feição bem caracterizada ideologicamente (independente da linha) são os que mais prejudicam a sociedade quando assumem o poder.

    Se não temos capacidade de ver a importância da gestão com conhecimento, o que acontece? Isso que está aí hoje, uma bagunça difícil de consertar, caos em tudo: nas estatais, Previdência, economia, educação, inflação, dívida pública, que dói no nosso bolso, nos empregos, na geração de riqueza, no acerto das contas públicas.

    Vou citar só um exemplo muito evidente dessa visão menor. Quando um partido elencou uma mulher como candidata a presidente, muitos acharam (inclusive eu, ignorantemente, na época), que pela condição de gênero o governo seria muito melhor que os anteriores, pois se presumiu que por ser mulher teria um “jeito diferente” de governar, mais “sensível”, realista, com pés no chão, mais equilibrado em termos de razão x emoção, mais “mãe”, mais responsável, inclusive, com menos possibilidade de agir por poder ou se imiscuir com corrupção. E o governo dela foi péssimo, por vários motivos, mas com maior peso foi a falta de competência. Voltemos ao caso do piloto do avião: o gênero importaria para gestão qualificada? Não, a competência é que importa.

    Então, se precisamos de “pilotos competentes” para tudo, desde o professor na sala de aula que ensina conhecimento para os nossos filhos, médicos que nos atendem nos hospitais, os que consertam nossos bens, os que orientam sobre nossas vidas financeiras, por que deveria ser diferente em cargos de gestão pública? São cargos em que são tomadas decisões que afetam a vida de centenas de milhares de pessoas, e 200 milhões no caso do cargo maior que é o de presidente de um pais. Se tomam decisões sem conhecimento, nem competência, vamos mal.

    Sejamos realistas. Precisamos racionalmente que competências estejam nas listas, não “diversidades”.

    Agora chorem.

  2. Há candidatos para a CV que representam até os que não sabem articular tres palavras uma atrás da outra. Perto deles Tiririca é um genio. Que maravilha.
    Movimentador social? Querem criar aspones até para a “sociedade”. Que tal arrumarmos mais movimentadores de um cabo de enxada?

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