Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A vaia pouco (ou nada) repercutida, o superdesastre do Inter/PA e o analfabetismo político

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os dos amigos Paulo Caetano e Fritz Nunes. Confira:

É IMPRESSÃO…

…minha ou a mídia não registrou o que, na opinião de alguém que participou (e que não tem qualquer militância político-partidária e até é amigo do que sofreu problema) da abertura do Natal do Coração, foi, nas palavras e na ênfase dele, “a maior VAIA da história de Santa Maria”?

O gol (e a festa) de Marlone, na noite de segunda: pá de cal em muitas esperanças coloradas. Que pensam no futuro (foto Reprodução)
O gol (e a festa) de Marlone, na noite de segunda: pá de cal em muitas esperanças coloradas. Que pensam no futuro (foto Reprodução)

O DESASTRE…

…colorado e o espírito conformado, mas lúcido, de Paulo Afonso Caetano:

SERIE B. Considero meu inter rebaixado. Isso deve fazer bem para diminuir a soberba e varrer uma turma de dirigentes que vivem do passado. Muitos dos que caíram voltaram para ganhar títulos nacionais: Palmeiras, Corinthians, Atlético, Fluminense, Vasco, Sport.”

MEUS AMIGOS…

…colorados buscam tudo quanto é analogia (inclusive políticas e até algumas escatológicas) para justificar a esperança.

Faz sentido. Eu faria o mesmo. Aliás, fiz. Há 12 anos. Com o resultado que nós, gremistas, bem sabemos. Também por isso, entendemos.

O ANALFABETISMO…

…político e o momento de hoje, na visão de Fritz Rivail:

Para refletir:

– Estamos aonde estamos não é por culpa dos governos e sim, por culpa do analfabetismo político, que graça por aí, mesmo entre supostos letrados, que defendem com unhas e dentes os argumentos dos algozes/opressores.”

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4 Comentários

  1. Sinto dizer, mas essa estória de “analfabetismo político” não pode ser vista de forma superficial.

    Toda ideologia embute, por si só, muita ignorância da realidade. Se os grupos ideológicos que querem ser eleitos são ignorantes da realidade, só vão fazer coisa errada na gestão. Há ideologias, inclusive, as mais radicais, que são até um acinte à racionalidade. Então, se precisamos votar em ideologias, se só existe essa opção, a coisa já começa mal. São pessoas ou partidos que tentam ganhar poder com sistemas de crenças (ideologias) de 200 anos de existência, mas que nunca funcionaram. E pior, geralmente fazem parte desses grupos pessoas que não estudaram, que não se especializaram, que não tem nada a oferecer a não ser promessas.

    E daí pergunto, adianta ser “alfabetizado politicamente” tendo essa consciência da falta de opções realmente viáveis na gestão por resultados eficientes, porque usaram conhecimento, não ideologia?

    A consequência de ser um “alfabetizado politicamente”, vendo que as opções ideológicas são ridículas, não funcionam, só querem o poder pelo poder, é sentar numa pedra e chorar, com tamanha falta de opções de pessoas com competências adquiridas dentro dos partidos. A política tem sido uma colmeia de abelhas que entra qualquer um, até analfabetos funcionais.

    E vou mais adiante, agora do lado da sociedade que vota. Que conhecimentos o próprio leitor precisaria ter para perceber quem realmente seria o melhor gestor, para cada tempo que se vive, com tamanha complexidade com que os temas sociais e econômicos se intercambiam? Se alguém mexe no índice de inflação, afetará a balança de pagamentos, e por sua vez poderá quebrar algum setor produtivo. Onde estão essas competências na própria sociedade que saberiam votar com valor, escolhendo as pessoas que realmente conhecem essa complexidade e têm visão de estadista, que sabem o que realmente é bom para um país, não isolado numa ilha? A maioria da sociedade não tem essa competência, até porque não foi à escola, e se foi, ou virou analfabeta funcional ou não se capacitou o suficiente para perceber essa complexidade.

    A conclusão é de chorar, mais uma vez: precisamos de competências dos dois lados, de quem vota e quem é elegível. E isso só com escola formal. E aí aparece como milagre alguém muito capaz, com muita qualificação, e o cara tem uma ideologia e coloca em prática a ideologia, não o conhecimento. Ferrou igual.

    Se de um lado não há pessoas qualificadas em massa para votar bem, e isso não é por desinteresse, é por pouca escola e pouco conhecimento mesmo, e do outro lado temos grupos representativos de ideologias para serem escolhidos, não grupos de pessoas com competências comprovadas, que saberiam como fazer funcionar a coisa, a pergunta que não quer calar, fechando o tema com o primeiro parágrafo: o que realmente adianta, significa, ou que valor tem realmente o “alfabetismo político” nesse ambiente de desqualificados, em massa, tanto da parte que vota quanto da parte que se elenca para ser votado?

  2. Se quem cai no horto está morto não interessa. O importante é que quem cai em Itaquera o juiz opera.
    Bertold Brecht, dramaturgo vermelhinho, escreveu “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
    Ideologicamente a esquerda defende a participação obrigatória nos assuntos políticos. Para os liberais, caso o sujeito decida se alienar, não existe problema nenhum. Muitos dos seus assuntos serão decididos pelos que se interessam por política.
    A “defesa dos algozes/opressores” alegada é opinião. Neste caso, ao invés de usarem “analfabetismo político” para criticarem a alienação, usaram para desqualificar quem não concorda com a opinião da esquerda. Democraticamente, se você não é de esquerda só pode estar errado.

  3. Quanto ao rebaixamento do Inter …não ocorreu nada ainda o campeonato não acabou e portanto não o ta morto quem peleia..ainda existe esperança portanto…continuo acreditando time grande não. Cai?

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