DO FEICEBUQUI. O quanto era booom o Geddel, as castas brasileiras e a “lógica” no caso Renan/Supremo
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Paulo Caetano. Confira:
ERA BOM ESSE GEDDEL!!!
O baiano Geddel Vieira Lima, “tombado” pelo Ifam, tinha tanta e estratégica importância para o Presidente da República, mas tanta e tanta que, passadas duas semanas, Michel Temer ainda não nomeou substituto titular.
Bueno, é isso ou não tem relevância alguma o cargo que ele ocupava e no qual fazia a intermediação política (você não pensou outra coisa, né?) entre o Planalto e o Congresso.
ÀS VEZES…
…eu penso, lendo o noticiário sobre os Poderes da República, que, no Brasil, vivemos num regime de castas – à semelhança do tal modelo indiano.
Mas só às vezes.
A LÓGICA…
…da delação e a postura de Renan e do Supremo, nas lúcidas observações de Paulo Afonso Caetano:
“RENAN mandou ‘às favas’ a decisão do STF. A semente foi plantada quando o Supremo deixou de examinar ilegalidade no impeachment de Dilma. É a lógica da delação: o criminoso impõe condições ao juiz.”
“Tombado” pelo Iphan foi boa. Menos pelo ifam.
A casta na India vem por sangue, nascimento. Daí o conceito de estamento de Max Weber que foi utilizado por Faoro. Tem mais a ver com relacionamentos. Ou como o pessoal do business gosta de falar “networking”.
Coisas que passam mais ou menos batidas. Janot pediu a cabeça de Renan no STF. Só que tem 11 inquéritos e nenhuma denúncia. Coisa fina. Tem mais. Esta história ainda nao acabou. Tem ministro do STF pensando que o que é de Calheiros está guardado.