Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. O carnaval e a escolha carioca, fim do seguro desemprego?, e “somos todos pais da Kiss”

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas/dias – inclusive a dos amigos Paulo Caetano e Atílio Alencar. Confira:

VAMOS VER..

…se eu entendi. Os cariocas abriram mão do Marcelo Freixo e votaram em peso num bispo evangélico para governá-los.

E agora reclamam do que o homem está entregando – entre outras coisas, a redução de recursos que, na prática, dizem, inviabiliza os desfiles das escolas de samba.

É isso? Mas… Bem, deixa pra lá.

O PREÇO…

…histórico da falta de lideranças por conta da interrupção da democracia. Quem escreve, e bem, é o Paulo Afonso Caetano:

“QUADROS POLÍTICOS. Estamos hoje pagando o preço da destruição do sistema democrático (1964-1989). Foi um hiato de 35 anos sem a transição de lideranças antigas por novas. Temos uma constituição democrática (que os políticos vão sucessivamente adequando aos governos – em lugar de fazer o contrário), mas não temos lideranças políticas da estatura das tínhamos até os anos 90. A representação parlamentar, por exemplo, só piora ano a ano, em quase todos os lugares, desde os municípios até o congresso. Precisamos de uma radicalização democrática com urgência. Os executivos viraram laboratório de políticos sem experiência em administrar. Até os tribunais superiores viraram um lugar de acomodar interesses, como os tribunais de contas.”

FIM DO SEGURO DESEMPREGO

(substituído pelo que já é direito do empregado, o FGTS)

Parabéns aos envolvidos!

A CAMPANHA…

…que conquista todos os corações. E que faz todo o sentido, como explica o Atílio Alencar:

A rede social (cada vez faz mais sentido escrever assim, no singular, infelizmente) é esse simulacro de lugar em que a gente, em geral, fala muito e não diz nada.

Mas também tem suas utilidades: quando, por exemplo, serve pra mobilizar apoio para causas justas, urgentes.

Então aproveito o espaço de interação que me cabe nesta bolha para aderir a uma campanha das mais justas, mesmo que para isso eu tenha que utilizar uma hashtag que não faz justiça à realidade: por mais solidariedade que eu sinta por eles e elas, nunca saberei como de fato se sentem essas pessoas.

Mas com o pouco que posso apoiar, assino junto:

#SomosTodosPaisKiss

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7 Comentários

  1. Enquanto isso, na Austrália, notícia de um ano atrás:

    “Austrália atinge marca de 25 anos de crescimento sem recessão. A Austrália chegará à marca de um quarto de século de crescimento sem recessão na sexta-feira (1º), um recorde que elevou seu padrão de vida e o tornou um dos melhores do planeta. Boa parte do sucesso se deve a reformas que foram adotadas nos anos 80 e 90, para tornar a economia australiana mais flexível”, disse Paul Bloxham, economista do banco HSBC. Elas incluíram forte redução de tarifas, desregulamentação do mercado de trabalho, câmbio livre para o dólar australiano e desregulamentação do sistema financeiro”.

    E obviamente não tem a penca de analfabetos funcionais que aqui têm e não têm os políticos que aqui têm.

  2. “Em quase 40 anos de carreira, Roberto Cortes, presidente da montadora de caminhões MAN na América Latina, vivenciou 19 crises. ‘Essa é mais uma’, afirma o executivo”.

    Crises derivadas de má gestão administrativa por … política. Incompetência. Ideologia. Influenciando negativamente a economia., o emprego e o crescimento. Piorando os serviços públicos. Piorando demais as contas públicas. E a culpa é dos militares? São eles que estiveram no poder nas últimas décadas?

  3. Hoje está evidente que os tubarões políticos que lutaram pela democracia não fizeram pelo Brasil, pela sociedade, pela liberdade de expressão, pelo direito de ir e vir.

    Os que lutaram pela democracia fizeram para eles tomarem conta do poder e mamarem escandalosamente nos grandes úberes do Estado. Poder. Poder. Os olhos brilham quando falam em eleição, tocam-se as musiquinhas e rufam os tambores da “mudança” com a vinda dos “salvadores da Pátria”.

    Mas aí mantiveram o foro privilegiado para eles se blindarem da justiça comum e tudo ficar enrolado quando cometerem crimes. E só caos e caos.

  4. Democracia tem seu preço. Acham bonito colocar gente que mal tem o segundo grau para administrar orçamentos milionários, tem um custo. Na iniciativa privada recém-formado entra na base da cadeia alimentar, não pega o bonde andando e vira motorista.

  5. A grande verdade é que os “líderes” viraram pés de eucalipto. Só deixaram sobressair “lideranças” que não os ameaçavam politicamente. Alguém sem força própria ou um parente. Tancredo-Aécio. Brizola-Lupi. Arraes- Eduardo Campos. Trazendo para a aldeia. Pimenta começou no Colégio Agrícola, no início dos 80. Valdeci idem. Quem escolheram? Pimenta-Helem. Valdeci, o irmão. Fabiano tem alguma liderança, não há como negar. Não conseguiu espaço e foi parar em outro partido, como outros.

  6. Continuam colocando a culpa nos milicos. Só que não. Para começar o interstício não foi de 35 anos. Miguel Arraes foi eleito deputado federal por Pernambuco em 1983. Mesmo ano que Brizola foi eleito governador do RJ. Já tinham voltado os antigos líderes e já podiam ter desenvolvido novas lideranças. O PT foi fundado em 1980 e Lula já era bastante atuante. Já temos mais tempo de redemocratização do que tempo de ditadura.

  7. Quer dizer que existe certeza absoluta de que os que reclamam do corte nas verbas do carnaval são os mesmos que votaram no bispo? Óbvio que não.

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