AUDIÊNCIA. Política é campeã, mas há espaço para a emoção de amizades que se aproximam dos 50 anos
A política tem espaço muito importante, entre as notas mais acessadas desta semana, no
www.claudemirpereira.com.br (conforme a auditoria do Google Analytics, instrumento também utilizado pelos maiores portais do País). A briga entre governo e oposição, por conta de um superintendente de secretaria, e a vinda de um pré-candidato ao governo do Estado (pelo PDT) se alçam à condição de informações mais lidas no site. Mas há novidades.
A principal delas é o espaço ocupado por uma reportagem que conta a história de uma amizade de quase meio século, de ex-alunos do Colégio Coração de Maria. E, claro, outras informações, como a bronca do magistério estadual com o governador Sartori (que levou a categoria à greve) e a estultice do general que lembra a possibilidade de fraudar a democracia, com a intervenção militar.
Quer relembrar o quinteto e até, se for o caso, reler? Confira, a seguir:
1ª – “CÂMARA. Vereadores têm um novo desafeto no Executivo. E vão exigir uma retratação formal”, publicada na madrugada de segunda, dia 18 (AQUI)
2ª – “ENTREVISTA. “Sartori tem que ter uma prioridade: pagar o salário dos servidores em dia”, diz Jairo Jorge”, publicada na madrugada de segunda, dia 18 (AQUI)
3ª – “CIDADE. Ex-alunos do Colégio Coração de Maria reforçam amizade de quase meio século com encontro”, publicada na madrugada de terça, dia 19 (AQUI)
4ª – “GREVE. Cerca de 80% do magistério estadual, na região Central do Estado, adere à paralisação”, publicada na madrugada de terça, dia 19 (AQUI)
5ª – “EXÉRCITO. General gaúcho ameaça impor intervenção militar para solucionar crise política. Confira vídeo”, publicada na madrugada de segunda, dia 18 (AQUI)
Sujeito é de artilharia, Aproximações sucessivas em logaritmos fazia algum tempo que não ouvia. O busílis é que uma série de operações sucessivas convergem para o resultado. Vide o Rio de Janeiro. Não é de hoje que muitos “especialistas em segurança pública” ligados a esquerda (PSOL principalmente) defendem a demilitarização da PM. Jornalistas da rede Globo “abraçaram” a causa com fervor (jornalistas gostam de abraçar causas “do bem” e “fofas”, usar o separador de orelhas não é muito com eles). Aparentemente o problema de segurança por lá agravaou-se. Fazem campanha pelo quê? Forças Armadas na rua. Na hipótese não tão remota do Brasil “acariocar-se” (vide orçamento) não haverá milicos para todos os lugares.
Sempre é bom ficar longe da manada. Daí fui ver o vídeo do tal general. Quase duas horas de duração. Uma hora é de apresentações e rapapés. Sorte que no youtube dá para “pular”. Basicamente uma aula de “EPB”. É possivel concordar com uns 90% do que foi dito. Gap tecnológico, problemas do orçamento, patrimonialismo, América Latina um condomínio de países irrelevantes no cenário mundial, excluídos pela ausência de atuação do Estado, etc. Intervenção? Falou que “não tem um Cabral” que descobriu o Brasil e depois todos foram atrás. Falou em falência das insituições (legislativo e executivo não estão no topo da popularidade, se o judciário for para o vinagre , o que acontece?).
Caso do general foi distorcido e superdimensionado. Imprensa “para vender jornal”, sem falar nos jornalista ideológicos e os preguiçosos. Esquerdacefala para ganhar “IBOPE”. Advogados esquecendo o devido processo legal em casa, punição sem sindicância e sem previsão em regulamento. Negócio é “dar um jeito”, milico falou “o que não deveria falar” tem que ser punido. Mais uma “crise” fabricada, como foi a exposição fechada em POA (muito marketing para todos os lados), peças de teatro estapafúrdias, “curas” impossíveis em sentenças mal interpretadas por gente que mal sabe ler (alás, CID-10 F66.1).
Nivel lá embaixo. Alguém fala que existiam irregularidades num setor da prefeitura e existem provas. Foco? Batalha de egos. Jairo Jorge e a falácia da “prioridade”. Paga salários e o dinheiro da saúde que desmorona como fica? E a gasolina das viaturas da polícia? Se tudo é “prioridade”, nada é “prioridade”. Encontro só interessa alguns. Greve tem todo ano (a menos que o PT esteja no governo).