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KISS. Justiça ouve quatro testemunhas no processo sobre a fraude na regularização daquela casa noturna

Por LUIZ ROESE (com imagem de arquivo), Especial para o Site

Foram ouvidas, na manhã desta quinta-feira (26), em Santa Maria (RS), as quatro testemunhas de acusação que faltavam no processo em que oito réus são acusados de falsidade ideológica, por conta do inquérito que investigou uma fraude na “consulta popular”, um documento encaminhado à prefeitura de Santa Maria para regularização da Boate Kiss em 2009. Depuseram o responsável pelas informações sobre o trabalho de limpeza e remoção dos resíduos sólidos da casa noturna após a tragédia, um fiscal do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e duas arquitetas.

Segundo o Ministério Público (MP), os réus fraudaram a “consulta popular”, incluindo assinaturas de pessoas que não moravam a menos de 100 metros do estabelecimento e assinaturas em duplicidade e de pessoas que sequer existiam. Foram incluídas pessoas que assinaram o documento, apesar de não residirem na região da casa noturna.

Na ação penal pela falsificação de documentos para a abertura da Boate Kiss, havia mais réus, mas alguns aceitaram a proposta de suspensão condicional do processo, e outros não foram localizados. Para quem quiser pesquisar, o processo é o 02721300061992.Ele corre na 1ª Vara Criminal de Santa Maria.

O magistrado que comanda o processo é o juiz Ulysses Fonseca Louzada, que comanda o processo principal da tragédia em Santa Maria e mandou os quatro réus da tragédia da Kiss a júri popular, decisão contestada em outras instâncias posteriormente.

O processo é o 02721300061992. Os réus são Mauro Londero Hoffmann, Alexandre Silva da Costa, Cintia Flôres Mutti, Tiago Flores Mutti, Elissandro Callegaro Spohr, Eliseo Jorge Spohr, Elton Cristiano Uroda e Volmir Astor Panzer.

Agora, devem ser ouvidas testemunhas de defesa no processo

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