Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Dos canudinhos de plástico aos fogos de artifício. Ah, e pesquisas – não só as eleitorais

Este editor (E), na ancoragem, e os convidados do dia: Elvandir Costa, Marcelo Arigony e Antonio Carlos Lemos (foto Gabriel Cervi Prado)

Um tema local (ou dois, na verdade) dominou as atenções no “Sala de Debate” de hoje, inclusive com intensa participação dos ouvintes, que não pouparam suas opiniões acerca do fim dos canudinhos de plástico em Santa Maria, já transformado em lei, e o final dos fogos de artifício com barulho – se projeto nesse sentido for aprovado pelos vereadores.

Mas, claro, e também com a participação da audiência, outros dois temas foram tratados entre meio dia e meia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, pelos convidados Antonio Carlos Lemos, Marcelo Arigony e Elvandir José da Costa, com a ancoragem deste editor. No caso, foram as pesquisas. As eleitorais, por certo, como provocou um ouvinte, e as acadêmicas, como acabou por se discutir também.

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10 Comentários

  1. Cidadão comum sabe muito bem quando está sendo enrolado na maioria dos casos.
    Fundo de pensão tem que ter administração o mais profissional possível. Problema é que vira cabide no caso das estatais e querem usar o dinheiro para outras coisas que não estão relacionadas ao pagamento de benefícios.
    Estava tudo certo que viria dinheiro do ministério das Cidades? Obvio que nem todos acreditaram nas declarações. Quem acreditou pode resolver um problema. Estou precisando de uma grana meio urgente, o crédulo pode me adiantar uns pila e em troca eu dou um bilhete da mega sena premiado.
    Aquele dinheiro não vem este ano e nem ano que vem. Governo federal tem problema fiscal a resolver.

  2. Independentemente da área existem muitas teses feitas literalmente para ficar acumulando poeira nas prateleiras de bibliotecas. Não é preconceito, ciências humanas não trazem retorno econômico normalmente, não tem resultado prático. Obvio que existem trabalhos que tem relevância, outro dia alguém defendeu na UFSM mestrado sobre o envolvimento das mulheres no tráfico. Completamente diferente de alguém que produza uma tese do tipo ‘A importância da Academia Santamariense de Letras na Cultura de Santa Maria’. Outro detalhe é que um doutorado em administração (por exemplo) é feito para formar pesquisadores no assunto, não para formar melhores administradores. Para isto a formação é diferente. Tudo muito teórico obviamente, a maioria das pessoas que fazem o doutoramento almejam ganhar mais e não virar pesquisadores.
    Outra diferença em relação a outros países, quem começa o curso no Brasil quase invariavelmente termina. Na matrícula já vira doutorando. Lá fora a criatura é um candidato ao doutoramento e dependendo do lugar pode até ser posto a correr se não atingir determinado nível ou cumprir certos requisitos.

  3. Universidades federais hoje em dia quase que só contratam gente já com doutorado. Querem evitar o afastamento que aconteceria se o contratado só tivesse mestrado. Motivos vários. Segundo alguns a criatura já está ‘pronta’. Não precisam contratar substituto para cobrir a falta de professores. No limite, quando o governo não deixa contratar substituto, evita que os colegas tenham que cobrir a lacuna. Existem muitos casos de gente que foi para o exterior e não voltou. Existem casos de pessoas que foram para outra universidade federal, terminaram o curso e na hora de voltar acabaram pedindo transferência e ficando por lá. Só mandaram a vaga de volta. Para alegria dos colegas que lecionaram no lugar do colega. Em instituições privadas afastamento remunerado é piada.

  4. Mais bem visto na instituição é relativo. Iniciativa privada tem três níveis basicamente: operacional, gerencial e estratégico. No setor público o estratégico é substituído pelo político, grosso modo. Qualquer qualificação só tem valor institucionalmente se beneficiar o desempenho de função no nível que a criatura está. Não adianta um delegado (basicamente nível gerencial/operacional) fazer doutorado em administração se a qualificação só poderia beneficiar a segurança pública no nível político. No caso específico é interesse pessoal, uma vez que o delegado leciona.
    Não vai inverter isto nem no longo prazo por motivo simples: atraso tecnológico em diversas áreas. Não estão comprando aviões da Suécia de graça. A falha da exigência do conteúdo local nas peripécias da Petrobrás não foi de graça.

  5. Há que se fazer a distinção entre ciências duras e ciências moles (deixando barato). Retorno econômico só com ciências duras. Não adianta falar em pesquisa cientifica e colocar um monte de dinheiro em bolsas de doutorado em direito, por exemplo. Ou em história, administração, etc.
    O que é importante ou não em termos de pesquisa não é, geralmente, determinado de maneira técnica. Corporativismo e política contam demais.
    Editor acompanhou mestrado e doutorado em comunicação. Um caso particular. Muito diferente de veterinária, engenharias, química, etc. Trabalhos sem as agruras do experimento (ou até da matemática) são bem mais simples.
    Zygmunt Bauman é um dos autores que tentou descrever o tempo em que vivemos com algum sucesso. Mas só porque ele escreveu não quer dizer que esteja correto. Alás, foi acusado de plágio de paginas da wikipedia num livro que escreveu. Alguém fala disto no Brasil?

  6. Bisogno volta para reclamar dos buracos, dos limites de velocidade, das multas, etc.
    Manipulação não creio. Acredito, sem base, que o problema está na amostragem. Para presidente entrevistam 2500 pessoas. Estatisticamente é o número correto. Sistema de amostragem é em três etapas. Primeiro sorteiam os municípios sendo utilizado a probabilidade proporcional ao tamanho. Pelo que entendi, quanto maior o número de eleitores maior a probabilidade do município ser escolhido. Segundo estágio também utiliza probabilidade proporcional ao tamanho para escolher entre os vários setores. No último estágio calcula-se as cotas conforme sexo, grau de instrução, idade e setor de atividade (industrias, comércio, agricultura). Questão que me deixa dúvida é a falta de uniformidade nas cotas. Um trabalhador da agricultura no nordeste é muito diferente de um trabalhador na agricultura do RS. Um industriário de São José dos Campos é muito diferente de um industriário de Santa Catarina. Não sei se a amostra consegue captar isto, mas estatística é um assunto árido.

  7. Internet é como um iceberg. A grande maioria da população só acessa a parte que fica fora d’agua. Existe muita legislação sobre o assunto que não é obedecida por causa da viabilidade técnica.

  8. Crimes novos que acabam em cesta básica para os réus primários. Como o processo demora 10 anos, até o sujeito deixar de ser primário dá para fazer muita malvadeza.
    ‘Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia’. Ou seja, filmezinho ou clip de filme pornográfico feito por profissionais pode continuar a ser compartilhado. Mesmo se alguém for pego é necessário ficar comprovado que o autor sabia que o vídeo foi compartilhado sem consentimento da vítima. O que dá para discutir 10 anos no judiciário. Sem falar que o whatsapp é criptografado, fiscalizar envolve quebra de sigilo, etc.

  9. Quando começam com ‘existem muitos projetos’, generalidades, pode contar que é cascata. A resposta mais adequada é perguntar na lata: se existem muitos cite cinco sem pensar muito.
    Alo editor, alguma coisa tem que ser feita com o volume da gravação. Alguém fala bem baixinho e dali a pouco vem um e dá um berro. Ou uma gaitada.
    Na gestão Schirmer plantou-se muitas árvores e produziu-se muito material para adubo. Entendedores entenderão.
    E o Brasil de hoje, proíbe-se montes de coisas e não se fiscaliza. Como a lei não pega, aumenta-se a punição. A fiscalização continua precária, mas quando pegam alguém querem acabar com a vida da criatura e colocar no JN para servir de exemplo.

  10. Questão do canudo é mundial. Começaram uma campanha contra o plástico e escolheram o canudo para começar. Não vai parar por aí. A médio e longo prazo vai bater na indústria do petróleo. Nenhum absurdo, era previsível até.
    São Paulo andou proibindo fogos de artificio, acabou caindo na justiça. Total zero, existem abafadores de ruído para cães e gatos. Alguns lugares mais chiques colocam depois do banho para abafar o ruído do secador de cabelo.
    Vigilância sanitária pode fiscalizar o canudo. Fogos já é mais complicado.
    Este negócio de ‘novos valores’ mimimi é uma rematada ….. Generalizam o politicamente correto do ocidente como se atingisse todo o globo. Mais de 60% da população mundial está na Asia, nem se menciona a África, e por lá continuam utilizando canudos, DDT contaminado com dioxina, etc.

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