ECONOMIA. Sedufsm realiza debate sobre a dívida pública brasileira, sexta (6), na Câmara de Vereadores
POR MAIQUEL ROSAURO
A Câmara Municipal de Vereadores será palco da conferência “Dívida pública brasileira e a necessidade de uma auditoria”. O evento é promovido pela Sedufsm e ocorre na sexta-feira (6), às 17h. Confira abaixo na matéria de Fritz Nunes, da assessoria de imprensa da Sedufsm:
Sedufsm realiza debate sobre dívida pública brasileira
A Sedufsm promove no dia 6 de novembro uma conferência cujo título é “Dívida pública brasileira e a necessidade de uma auditoria”. O conferencista será Josué Martins, auditor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE/RS) e integrante do Núcleo Gaúcho da Auditoria Cidadã da Dívida. O evento ocorrerá a partir das 17h, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, na rua Vale Machado, nº 1415.
A Auditoria Cidadã da Dívida é uma associação sem fins lucrativos que tem como um de seus principais objetivos “realizar a auditoria da dívida pública brasileira, interna e externa, federal, estaduais e municipais”, exigindo assim a transparência no processo de endividamento brasileiro. Conforme a Associação é preciso que seja cumprido o artigo 26 das Disposições Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988, que prevê a auditoria da dívida externa. Para saber mais sobre o trabalho da Auditoria Cidadã, clique aqui.
Qual a importância de discutir o tema?
Maria Lúcia Fattorelli, auditora federal aposentada, e uma das coordenadoras da Auditoria Cidadã da Dívida, destaca que a dívida pública brasileira é o principal fator para a manutenção da crise econômica no país. “Basta olhar para os números oficiais divulgados pelo Governo e pelo Senado. Em 2015, 47% do orçamento federal será destinado ao pagamento de juros e amortizações da dívida. Isso corresponde a R$ 1,3 trilhão. Uma dívida que sempre pagamos, mas nunca diminui”, frisa.
Josué Martins, que também é diretor-presidente do Centro de Auditores Públicos Externos do TCE/RS (Ceape), falará em Santa Maria sobre o sistema da dívida, que consome recursos não apenas da União, mas também estrangula financeiramente os estados e municípios. Na análise de Martins, a dívida pública do RS está ligada ao chamado sistema da dívida. Por esse sistema criado, conforme o especialista, “o Plano Real trocou o controle da inflação pelo superendividamento do setor público”.
A conferência de Josué Martins, que ocorre no plenário da Câmara de Vereadores, é aberta a qualquer pessoa interessada e a entrada é gratuita.
Acho que tem pessoas com bola de cristal. Já sabem o que vai acontecer antes do acontecimento.
Debate vai chegar a lugar nenhum. Só no governo Dilma a dívida aumentou uns 10% do PIB. Algo como 470 bilhões jogados no BNDES, BB e CEF.
Aí começam as petices, contabilidade criativa para jogar a culpa no EFEAGÁ. Querem usar a dívida líquida (mais contabilidade criativa) quando todo o resto do planeta só olha a dívida bruta. Culpam os "rentistas", querem colar um rótulo na classe média. Olhando quem possui títulos do governo encontra-se bancos, fundos de pensão, fundos estrangeiros de investimento, fundos de pensão estrangeiro, o próprio governo, a previdência e seguradoras. Sem falar que o atual governo acabou com o rendimento da poupança.
Outro aspecto é o "debate", Santa Maria tem advogados administrativistas que se acham especialistas em gestão pública, tributaristas que acham que sabem economia e gente formada nas mais diversas áreas que pensa que basta saber os "lugares comuns", repetir o que leu numa cartilha e usar "bom senso".
Quanto a auditoria, pode ser que a PF faça uma. Existe até uma cpi do BNDES para tentar blindar o banco. Impossível um silo cheio de milho sem um ratinho que seja.