Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Capitalismo e a estrela Getúlio; Brumadinho, Vale e responsabilidades; privatização…

Editor e o mediador Bisogno (E) e convidados: Giorgio Forgiarini, Werner Rempel, Ruy Giffoni e Eduardo Rolim (foto Gabriel Cervi Prado)

Um dos programas com maior participação dos ouvintes dos últimos tempos. Assim foi o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1. Muito provalmente, suspeita o escriba (que participou, junto com o mediador Roberto Bisogno e os convidados Giorgio Forgiarini, Werner Rempel, Ruy Giffoni Filho e Eduardo Rolim), pelos assuntos tratados e seu potencial polêmico indiscutível. Ou você acha que o governo de Getúlio Vargas e a importância do estadista para o desenvolvimento do capitalismo no Brasil não mereciam destaque?

Mas, claro, não foi apenas isso a animar o “Sala”. Outros assuntos igualmente “explosivos” vieram à tona, como o crime ambiental de Brumadinho e as responsabilidades, inclusive das autoridades públicas, o processo de privatização da Vale do Rio Doce e a possibilidade de o mesmo ocorrer com a Petrobrás, e ainda a educação e a política de cotas, de resto bastante controversa, também mereceram grandes discussões nesta quinta-feira.

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7 Comentários

  1. Educação está numa espiral descendente. Motivo é simples, ninguém consegue se desatolar puxando os próprios cabelos. Uma geração nunca vai conseguir proporcionar um ensino melhor do que teve para a geração seguinte.
    Boa e velha dívida histórica.
    ‘Tu não precisa ir para a escola’, por exemplo, pode configurar crime de abandono intelectual. Fere o ECA também.
    Valoração da inclusão é ideológico. Não vincula os outros.

  2. Não creio que alguém queira ‘atochar’ para o editor porque não sei de alguém que queira desperdiçar tempo querendo convencer o mesmo de alguma coisa.
    Errado novamente. Era proibido exportar petróleo cru nos EUA até 2016 ( Canadá era exceção). De lá para cá aumentaram a produção e começaram a exportar. Tem a ver com aquecimento global, preço, descarbonatação da economia.
    ‘Cooperativação’ de empresas pela Thatcher, quais? Qual a proporção destinada aos funcionários? Alguém acredita em afirmações ‘genéricas’ ainda?
    Se o coreano escreveu só pode ser verdade.
    Mais teorias da conspiração.
    38% a 42% da União Europeia (depende da fonte) é coberta com florestas, principalmente Suécia, Finlândia, Espanha, França, Alemanha e Polônia.
    Barreiras da França são as mesmas da Comunidade Europeia. Antigamente afirmação era correta.
    Problema do Brasil não são os cães, são os pangarés e os burros.

  3. Continuem protestando e sendo solenemente ignorados.
    Sim, dá para ver que Santa Maria é uma capital de eventos, sai um toda semana.
    Júlio de Castilho e a absoluta pureza de intenções.
    Centro de eventos é prova cabal do desenvolvimentismo incompetente.
    Argumento de ‘estava bem, mas parou’ justifica quase qualquer coisa. O erro da fiscalização, por exemplo, no caso da boate Kiss foi não ter insistido no fechamento (que ocorreu duas ou três vezes) do estabelecimento.
    Queria ser louco com aquele saldo no banco.
    Industria petrolífera é estatal e terceirizada.
    Problema da Venezuela não é a Russia, é a China que já é dona de metade do país.
    Errado. Empresas de capital aberto tem como proprietários (também) fundos de investimentos. Estes fundos abrigam fundos de pensão de outros países.

  4. Isto daí. o mundo é um shopping center. Criatura ter que concordar sempre, o tempo todo com tudo deve ser uma m.
    Segundo o El País somente 43% dos fiscais ambientais do país trabalham na função. Falam em 35 fiscais de barragens, mas os mil e tantos que só ficam nos gabinetes ninguém fala.
    Incêndio na Grécia não existiu, até prova em contrário. Uma coisa, em 2001 ocorreu um incêndio no Canecão Mineiro. Morreram 7 e 197 ficaram feridos. Começou com sinalizador. Na Argentina ocorreu impeachment.
    Função do mercado financeiro não é descobrir se o funcionário da empresa terceirizada limpa bem os banheiros da Vale.

  5. Ancora tirando da reta. Pegou o comentário de um ouvinte e ficou meio programa falando em buracos, coisa que acontece quinzenalmente. Fase anal mal superada. Só falta dizer que é motoqueiro e anda por aí com o escapamento aberto.
    Existe humor inteligente.
    De novo, Vale melhorou o valor devido ao boom das commodities. Sim, o desastre aconteceu devido a privatização, tem tudo a ver uma coisa com a outra.
    A barragem 1 que rompeu foi construída em 1976 por outra empresa, foi comprada há uns 20 anos.
    Há que se ver a cadeia de eventos. Ver quais os ‘elos da corrente’ que produziram o resultado, ou melhor, quais os elos sem os quais o resultado não se produziria.
    Pessoal se informa por uma mídia pouco confiável, informações de segunda mão. Depois ‘encarnam’ um personagem, ou seja, comportam-se exatamente da maneira que acreditam corresponder às expectativas dos outros.
    Começou com gastos, foi para esculhambação e terminou em reforma administrativa.

  6. 80% da população mundial acha que o papa é um tiozinho que usa vestido branco.
    Chang é discípulo do economista marxista Robert Rowthorn. Dá consultorias para a ONU, etc. Criticas ao livro dele dão conta que são as lorotas costumeiras da esquerda, falácia do espantalho a torto e a direito (ou seria esquerda?).
    Como dizem os americanos, não dá para ensinar truque novo para alemão velho.
    Livre circulação de mercadorias nada tem a ver com reforma agrária, esta trata-se de mobilidade social, transferência de renda. Foi o argumento mais estapafúrdio do programa em alguns anos.
    Sim, os americanos fizeram reforma agrária. Na terra dos índios. Argentinos idem.
    Se alguém andar pelo Rio Grande vai ver que as terras já não estão nas mãos dos proprietários do século XIX na sua grande maioria.
    Itália é pouca coisa menor do que o Maranhão.

  7. Falta uma ‘cronologia histórica’ da aldeia, a continuação da outra.
    Problema é que o mundo no qual viveu Getúlio não existe mais. As circunstancias são completamente diferentes.
    Socialismo tal como é propalado hoje não tem nada a ver com o utópico. É o socialismo científico de Marx, que dizia que o utópico era um conjunto de idéias fantasiosas, burguesas e que não apresentava os meios para atingir os fins. A última ‘novidade’ neste setor é o ‘socialismo do século vinte e um’, também conhecido como ‘bolivarianismo’. Deu no que deu. Utopias acabam em autoritarismo, não tem jeito.
    Castilhos tem uma leitura própria do positivismo.
    Werner e suas diatribes. Pode repetir, poucos mudarão de opiniões.
    Getúlio foi estatista, o desenvolvimentismo herdado de Borges de Medeiros. Nada a ver com capitalismo.
    Até parece que o futuro do capitalismo passa pelo estúdio. Deveriam colocar um espelho lá.

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