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KISS. Promotores que processaram um pai de vítima deixam causa criminal. Dirigente da OAB/RS também

Por LUIZ ROESE (com foto de Arquivo), Especial para o Site

Os promotores de Justiça Joel Oliveira Dutra e Maurício Trevisan não atuam mais no processo principal relacionado à tragédia da Boate Kiss, que aconteceu em 2013 e matou 242 pessoas. Dutra declinou de atuar no processo, e Trevisan, agora, é o atual coordenador do Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística em Porto Alegre. Ambos já processaram pai de vítima da tragédia.

O substituto atuando no caso Kiss é o promotor Fernando Chequim Barros, mas outro promotor será designado para o júri, ainda sem data marcada. Assim que oportuno, o nome será divulgado.

Dutra e Trevisan processaram Paulo Carvalho, pai de Rafael Paulo Nunes de Carvalho, que morreu na tragédia da Kiss. Paulo respondeu à ação pelos crimes de calúnia e difamação, em razão de dois artigos publicados, no jornal Diário de Santa Maria e em uma postagem em seu perfil no Facebook.

Quem não está mais ao lado dos pais é o advogado Ricardo Breier, presidente da secional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS). Ele atuou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no recurso que obteve a volta do júri popular para os réus datragédia. Depois,  nomeou o ex-prefeito de Santa Maria Cezar Schirmer como presidente da Comissão Especial de Políticas Criminais e Segurança Pública da OAB-RS e tirou foto com ele, o que causou um profundo mal-estar entre os pais de vítimas.

O advogado Pedro Barcellos Jr. segue representando a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

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