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TRANSFOBIA. Contra o preconceito e na luta por Justiça para Carolline e Mana, evento neste sábado

Até o início da noite desta sexta-feira, quase 600 interessados e pelo menos 450 participantes confirmados apoiam evento que acontece na tarde deste sábado, na Praça Saldanha Marinho.

A ação, que protesta pelo assassinato de duas trans, Carolline Dias e Nemer Rodrigues, a Mana, no ultimo final de semana, é promovida por “diversos coletivos  sociais e grupos LGBT+ de Santa Maria”, inclusive o “Coletivo VOE”, e tem também a participação ativa do “Alojamento da Verônica”, onde morava Carolline.

Para saber mais das motivações para a manifestação, e e também outros detalhes, confira texto publicado na página do evento no Facebook. A seguir:

JUSTIÇA POR CAROLLINE E MANA – VIDAS DE PESSOAS TRANS TEM VALOR!

No dia 13 de junho desse ano, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que os crimes de ódio contra a população LGBT+ devem ser punidos da mesma forma que os crimes contra o racismo.

Assim, esse tipo de conduta se torna inafiançável e imprescritível, com penas entre um e cinco anos de reclusão. Do ponto de vista legal, este foi um importante passo para assegurar os direitos de uma parcela da população que é historicamente oprimida e violentada. Na prática, ainda há muito a ser feito. O que se tem é uma brecha para cobrar que os responsáveis por LGBTfobia respondam por seus atos perante à Justiça, mas sabemos que essa responsabilização é paliativa perante à perversidade que os atos podem atingir.

O Brasil apresenta alto índice de mortes transfóbicas. Essa realidade cruel é bastante próxima a nós .Em Santa Maria, na madrugada do dia 7, Carolline Dias foi covardemente assassinada com um tiro à queima roupa nas costas (https://bit.ly/2m6oYT3). O assassino estava a pé, e fugiu andando enquanto Carolline, que era mulher transexual e tinha 27 anos, perdia a vida na esquina da avenida Presidente Vargas com a Borges de Medeiros.

Horas depois, no domingo, dia 8, outra mulher trans foi assassinada em Santa Maria (https://bit.ly/2k6M6QI) . Nemer da Silva Rodrigues, a Mana, tinha 37 anos. Ela não resistiu aos ferimentos causados por 13 golpes de faca e morreu próximo ao ginásio Oreco, no Bairro Tancredo Neves.

A Polícia Civil não aponta relação entre os dois crimes. Pelo menos, a respeito dos indícios de que os assassinos sejam os mesmos. Sobre as motivações, as estatísticas nos direcionam a entender que se tratam de crimes de ódio, mais especificamente transfobia.

Entre a população LGBT+, transexuais e transgêneros fazem parte da parcela massivamente mais vulnerável e marginalizada socialmente (https://bit.ly/2C7037t). Neste caso, assassinatos representam uma das várias formas de agressão, das quais também fazem parte as violências física, psicológica, sexual e institucional, a discriminação, a negligência e o abuso financeiro e econômico.

É preciso lutar para que a vida das pessoas trans seja reconhecida e valorizada. Por isso, convocamos todas e todos para participarem de um ato no próximo sábado, dia 14 de setembro, na Saldanha Marinho. A ação envolve diversos coletivos sociais e grupos LGBT+ de Santa Maria e é capitaneada pelo Alojamento da Verônica, onde morava Carolline.

Vamos às ruas dizer não à transfobia!

Carolline e Mana Não Estão Sozinhas

Dia 14 de setembro

14h – Concentração na Saldanha Marinho
16h – Saída da Caminhada em direção a delegacia”

PARA SABER MAIS DO EVENTO, CLIQUE AQUI.

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