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CIDADE. Lideranças comunitárias se reúnem neste sábado para encaminhar entidade alternativa à UAC

Por MAIQUEL ROSAURO (com imagem de Reprodução), da Equipe do Site

A inércia da União das Associações Comunitárias de Santa Maria (UAC) provocou a criação de um movimento alternativo que represente as lideranças comunitárias do município. Na tarde deste sábado (26), às 16h, na Rua Coronel Niederauer, 1078, um grupo de líderes que não se sentem representados pela UAC estará reunido para debater o desenvolvimento de uma nova entidade.

“O movimento comunitário está estagnado, as vilas e bairros estão sem referência municipal em razão da política dos mesmos dirigentes de sempre. Precisamos de uma nova alternativa! Novo segmento!”, afirma Igor Lencina, liderança comunitária da Cohab Santa Marta.

Nesta sexta-feira (25), Lencina divulgou uma carta aos comunitaristas convocando para a reunião deste sábado. Foram convidadas lideranças da Vila Rossi, Prado, Tancredo Neves, Nonoai, Rigão, Núcleo Central, Carolina, entre outras. O foco é criar a Associação dos Moradores de Santa Maria (Amor-SM).

“Inicialmente é uma reunião para definir os trâmites burocráticos e planejamento. Montar uma comissão provisória”, relata.

UAC existe de fato, mas não de direito

A situação atual da UAC é conturbada. A entidade não está legalizada e conta com duas lideranças comunitárias travando um embate jurídico pelo seu controle.

Em janeiro de 2017, a sede da UAC, que ficava em um prédio da Prefeitura (na Rua Venâncio Aires, entre André Marques e Doutor Pantaleão), foi arrombada e alguns documentos foram furtados, entre eles, atas das eleições que ocorreram a partir de 2001. Os papéis eram a prova da existência da UAC, uma vez que a entidade jamais foi regularizada. Inclusive, possui um estatuto da década de 1990 (sem a inclusão do novo Código Civil) e sequer tem CNPJ.

Ciente de que a UAC não possuía um único documento, em fevereiro de 2017, o líder da Associação Comunitária Renascer, do Bairro Urlândia, José Francisco da Silva, o Maranhão, criou uma comissão provisória para assumir o controle da entidade. A ação ocorreu durante as férias do coordenador da UAC, Rodrigo Santos, o Rodrigão, que conseguiu reassumir a entidade dias depois. Porém, Maranhão logo levou a questão à Justiça. Em 24 de julho deste ano, uma audiência de conciliação entre as partes foi realizada, mas não houve acordo. Logo, o impasse continua.

Rodrigão foi eleito coordenador da UAC pela primeira vez em 2011 para um mandato de dois anos. Ele foi reeleito em 2013 e, em 2015, quando anunciou que aquela seria sua última gestão. Porém, em novembro de 2017, a UAC não realizou eleição. Hoje, na prática, Rodrigão segue respondendo pela entidade.

Um próximo pleito para o controle da entidade deveria ocorrer em novembro deste ano. Porém, é pouco provável que aconteça.

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