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CIDADE. Instituto de Planejamento projeta que novo levantamento aéreo de SM fica pronto em dezembro

Levantamento Aerofotogramétrico, com mais de um voo realizados, auxiliará no planejamento urbano do município de Santa Maria

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), da Equipe do Site

O Instituto de Planejamento de Santa Maria (IPLAN) estipula que no mês de dezembro já tenha em mãos o levantamento aéreo do município. A ordem de serviço para o trabalho foi publicada no dia 10 de dezembro do ano passado e deveria ter sido concluído no primeiro semestre deste ano. Porém, já foram feitos quatro aditivos ao contrato de licitação.

O objetivo é possibilitar um diagnóstico do desenvolvimento da cidade para fins de planejamento urbano (detalhes de ocupação, uso do solo e direção da expansão territorial) e atualização do Sistema de Informações Geográfica (SIG).

Para isso, a empresa vencedora da licitação, Sertec-Engenharia e Aerolevantamentos, necessita obter imagem aérea georreferenciada de uma área de 219 km² delimitada no perímetro urbano e em algumas áreas urbanizadas localizadas na Zona Rural. O nome técnico do serviço é Levantamento Aerofotogramétrico.

Em 10 de dezembro do ano passado foi assinada a ordem de serviço, com valor total de R$ 467.922,10. O prazo de execução, conforme contrato, era de quatro meses.

Entre janeiro e fevereiro, ocorreu a etapa de apoio de campo, que consistiu em marcações geodésicas em vários pontos do município. Já entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março, ocorreu o voo sobre a cidade, que teve como ponto de origem a Ala 4 (antiga Base Aérea de Santa Maria). O primeiro aditivo, prorrogando o contrato por 30 dias, foi assinado em 21 de março.

A etapa final do processo consistia no pós-processamento de dados a partir do tratamento dos aerofotogramas, ortorretificação das imagens e mosaicagem e entrega final dos produtos.

“Foi nessa etapa que a fiscalização do contrato verificou que os produtos que estavam sendo gerados não atendiam às especificações técnicas contratadas, o que levou aos pedidos de Aditivos Nº 2 e 3, por parte da empresa contratada, na tentativa de resolução das inconsistências apontadas pela fiscalização”, informa em nota o Iplan.

Entretanto, as inconsistências não foram solucionadas e foi preciso realizar um novo voo, sem ônus para o Iplan, que originou o 4ª aditivo ao contrato. O novo voo foi realizado entre os dias 20 e 24 de setembro, estabelecendo novos parâmetros de aquisição dos aerofotogramas, em diferentes escalas para o Centro da cidade.

“Atualmente, a etapa é de finalização do processamento dos aerofotogramas e de preparação para a entrega final dos produtos”, informa o Iplan.

Conforme o 4º termo aditivo, o prazo final da entrega do produto é 9 de dezembro deste ano.

Segundo a autarquia, o atraso não está causando prejuízo uma vez que o Iplan não está pagando pelo novo voo. Além disso, o processo ainda resultará em uma imagem mais atualizada e de qualidade.

Até o momento, foram pagos R$ 170.043,55, o que corresponde a 36,34% do valor contratado, referente aos serviços de mobilização e elaboração do plano de trabalho, bem como das emissões e taxas de documentações necessárias para a realização do levantamento aerofotogramétrico. Incluem-se, ainda, nesse valor, a etapa de apoio de campo e o recobrimento aerofotogramétrico parcial.

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Um Comentário

  1. É uma pena que o IPLAN não disponibiliza essas informações, que foram pagas pela sociedade.

    O último levantamento feito foi no inicio da década, e O IPLAN nega as ortofotos e a base cartografica, geradas a partir do aerolevantamento, em formatos digitais, permitindo apenas em versoes impressas.

    Muitas prefeituras fazem levantamentos aereos e disponibilizam seus frutos para que a sociedade também os utilizem, criando um terreno fétil para a inovação e empreendedorismo. Bons mapas são importantissimos, para qualquer aplicação que se pense hoje em dia.

    IPLAN, repense suas práticas, e abra seus dados. Eles são úteis para toda sociedade e foram pagos por ela.

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