WHATSAPP. É falsa a informação de que escolas de SM irão educar sobre sexo e ideologia de gênero
Arte compartilhada tem dados errôneos sobre projeto que não se tornou lei
Por Maiquel Rosauro
À medida que as eleições se aproximam aumenta o compartilhamento de informações duvidosas, com intuito influenciar o pleito eleitoral em Santa Maria. Nos últimos dias, tem sido compartilhada no WhatsApp uma arte que remete a alguns vereadores a aprovação de uma lei que permitiria às escolas educar sobre sexo e ideologia de gênero. As informações são falsas.
A imagem diz “Aprovada Lei 9091/20”. Contudo, tal legislação não existe.
O que existe é o Projeto de Lei 9091/20, de autoria de Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), que buscava instituir o Programa Diversidade na Escola. O objetivo da proposta era possibilitar o desenvolvimento de um trabalho contra a evasão escolar da comunidade LGBTQiA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e +) nas instituições de ensino do município.
A proposta possuía cinco parágrafos e nenhum deles trazia os termos “sexo” ou “ideologia de gênero”. Logo, também é falsa a afirmação de que as escolas educarão sobre estes assuntos.
A imagem foi originalmente publicada no Facebook de uma candidata a vereadora, em 8 de setembro. Naquela mesma data, os parlamentares cujas fotos estão na imagem aprovaram o projeto de Luci (AQUI).
Semanas depois, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) apresentou veto total à proposta, alegando ser inconstitucional (AQUI), o qual foi mantido pelo Parlamento (AQUI).
Veredito
Desde a primeira publicação, em setembro, a arte já trazia informações inverídicas. O compartilhamento agora, às vésperas do pleito eleitoral, aparenta ter como único objetivo prejudicar os candidatos que estão na imagem.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.