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Que futuro queremos para os nossos jovens? – por Roberto Fantinel

O articulista e o problema grave e estrutural da educação e como resolvê-lo

O talento e a criatividade da nossa juventude, atrelados a educação de qualidade e oportunidade, são a base para o desenvolvimento social e econômico do nosso país. Em recente estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial, “sobre o êxito dos países em preparar sua gente para criar valor econômico”, o Brasil apresentou a 83ª colocação na qualidade da educação, dentre 130 países analisados, ficando em último lugar entre os países da América Latina.

Se é verdade que só a boa educação salva, pergunto-me, então: qual o modelo de ensino que precisamos para transformar a violência social que vivenciamos? A história nos mostra países que foram capazes de transformar a realidade da violência dentro e fora das escolas, a evasão, o baixo índice educacional, a alta taxa de analfabetismo, numa realidade de educação inclusiva, que através de um planejamento pedagógico sério e eficaz, tornaram-se grandes potências.

Todavia, sempre há percalços, entraves ou circunstâncias que poderão barrar as aspirações desejadas. Mas não é motivo suficiente para pararmos de pensar políticas públicas que contribuam com a capacidade de criação, inovação, ciência e tecnologia como um caminho para o “padrão” de desenvolvimento social que buscamos.

Que é dever de todos nós repararmos os danos causados em função da pandemia, já há previsão desde quando as aulas deixaram o formato híbrido e passaram a ser presenciais. Mas que o caminho para alavancarmos o futuro do nosso país, está intimamente atrelado a valorização da pesquisa e tecnologia, dois campos ainda não tratados com devida importância. Como presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência Desporto e Tecnologia, tenho defendido que a partir da educação de qualidade, possamos construir um Estado desenvolvido e independente. E quando me perguntam o futuro que quero para os nossos jovens, automaticamente respondo: um futuro que invista na capacidade de cada um deles.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.

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Um Comentário

  1. Primeiro passo é afastar os politicos dos curriculos escolares. Outro dia vi a neta de um finado lider de esquerda falando que os dicentes não podem aprender somente matematica e portugues na escola. Um chavão que simplifica o problema. De outra feita aqui na urb um outro falou algo como ‘a sociedade tem que se reunir e decidir o que será ensinado para formar os cidadãos do futuro’. Outra patacoada. Primeiro passo é reconhecer que a propria formação não foi o suprassumo. Segundo é conscientizar-se que este modelo de linha de montagem Fordiano, coloca-se uma criança numa ponta e decadas depois sai um(a) profissional cidadão(ã) na outra, está falido. Terceiro, é preciso reconhecer que é necessário voltar para o basico. Avaliação do ensino medio em SP (Saresp) mostrou que os concludentes conhecem matematica no nivel desejado para alunos da 7ª serie do fundamental. Em portugues é um pouco melhor, sabem até a 8ª serie. Quarto, é muito dificil detectar entre os/as ‘especialistas’ quem realmente sabe do que esta falando. E o tipo de problema complexo que é dificil saber até por qual ponta começar. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/03/alunos-do-ensino-medio-de-sp-tem-desempenho-mais-baixo-da-historia.shtml

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