ColunaObservatório

OBSERVATÓRIO. Pestilento, fétido… Podres poderes

ELOGIO – Putrefato, pútrido, fedorento, fétido, pestilento. Todos sinônimos de “podre”, palavra gentil usada pela educada edil Maria de Lourdes Castro, para qualificar o colunista, em célebre gravação. No contexto, um grande elogio.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

6 Comentários

  1. PODRES PODERES (Caetano Veloso)

    Enquanto os homens exercem seus podres poderes
    Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
    E perdem os verdes somos uns boçais

    Queria querer gritar setecentas mil vezes
    Como são lindos, como são lindos os burgueses
    E os japoneses mas tudo é muito mais

    Será que nunca faremos senão confirmar
    A incompetência da américa católica
    Que sempre precisará de ridículos tiranos?
    Será, será que será, que será, que será
    Será que esta minha estúpida retórica
    Terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?

    Enquanto os homens exercem seus podres poderes
    índios e padres e bichas, negros e mulheres
    E adolescentes fazem o carnaval

    Queria querer cantar afinado com eles
    Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase
    Ser indecente mas tudo é muito mau

    Ou então cada paisano e cada capataz
    Com sua burrice fará jorrar sangue demais
    Nos pantanais, nas cidades, caatingas e nos gerais
    Será que apenas os hermetismos pascoais
    Os toms, os miltons, seus sons e seus dons geniais
    Nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais?

    Enquanto os homens exercem seus podres poderes
    Morrer e matar de fome, de raiva e de sede
    São tantas vezes gestos naturais

    Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
    Daqueles que velam pela alegria do mundo
    Indo mais fundo tims e bens e tais

  2. Aliás, uma coisa é certa: Com o que eles estavam fazendo naquele momento e com o que fizeram com o povo de Santa Maria, para chamar alguém de podre eles tiveram que olhar para cima. Estavam muito abaixo de qualquer podridão imaginável.

  3. Claudemir, eu preferiria 242 vezes mais ser chamado de podre do que ter o plenário lotado de estudantes, pais de vítimas, cantando marchinha de carnaval para mim, para desabafar sua indignação, repúdio e ojeriza quanto a minha conduta.

    “Se vc fosse sincera oooooo, maria
    aki eu não estaria,
    e a justiça haveria!

    Não investiga nada,
    fica só de enrolação,
    para abafar o caso
    e esconder corrupção,
    tu não perdeste um filho,
    respeita um pai que chora!
    ooooooooo, cai fora!”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo