Eleições 2010

ELEIÇÕES 2010. De importante, falta apenas a definição de Ciro. Ah, e os vices

Ciro: o que ele fará, afinal? É uma das dúvidas restantes, ao lado da escolha dos vices

As convenções, em nível nacional e estadual, acontecem em junho. Provavelmente mais para o fim do que para o começo. Até lá, muito conversê ainda se dará, com direito a largos espaços nos jornais e na internet (rádio e TV ficam com o menor quinhão desse noticiário, como regra). Então, tudo ficará definido naquela época? Na-na-ni-na-não!

Na verdade, já agora, antes mesmo de março, é perfeitamente possível supor que o quadro estará completo, pelo menos no que toca à eleição presidencial. A rigor, o que falta é apenas a definição de Ciro Gomes, do PSB – que tanto pode concorrer à presidência quanto ao governo paulista ou, mesmo, ser vice de Dilma Rousseff. Aliás, ficará, taaalvez, para mais próximo, apenas somente a formatação das chapas com a inclusão dos vices.

Quem trata com muita propriedade desse assunto, inclusive com essas questões bem colocadas, é Cristian Klein, em texto publicado na tradicional coluna “Coisas da Política, do Jornal do Brasil. Vale a pena conferir, a seguir:

A eleição é plana, mas nem tanto

O ano das eleições presidenciais começou e traz, neste início, muito trabalho para os concorrentes ao Palácio do Planalto. O cenário eleitoral está praticamente desenhado. Depois da desistência de Aécio Neves, salvo alguma reviravolta surpreendente, só falta a confirmação ou não da candidatura de Ciro Gomes, para termos os principais cabeças de chapa. A tarefa então passa a ser a escolha dos parceiros vice-presidenciáveis e, principalmente, a tão complexa montagem dos palanques estaduais.

Sem o rigor da verticalização que, em 2002 e 2006, obrigou os partidos nos estados a seguirem a mesma aliança feita para a eleição à Presidência , o jogo volta a ser mais dinâmico e torna-se um verdadeiro quebra-cabeça. Ou uma indecente e miscigenada dança do acasalamento que causa repulsa aos mais puristas e àqueles que prefeririam, na marra, mais consistência. A pergunta a se fazer é: que consistência e sob que bases?

É natural haver o desejo de que os mesmos partidos sejam adversários tanto no plano nacional quanto nos níveis estadual e municipal. Este pensamento tem origem e se espelha no forte ideal de um sistema bipartidário, muitas vezes difundido pela hegemonia anglo-saxã e, logo, pela literatura aí produzida, como o melhor, o mais apropriado modelo de competição...”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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