OBSERVATÓRIO. A circunstância que auxilia Werner
Ao mesmo tempo em que se montam as coligações principais para a disputa majoritária, em que cargos de governador, vice e senador são distribuídos entre os principais partidos, os articuladores políticos também tratam de outro tipo de aliança. E que pode ser decisivo para chegar ao (ou permanecer no) Piratini. No caso, a montagem, entre as siglas que compõem a majoritária, também as coligações para o pleito proporcional. Uma das que está em discussão, no âmbito do PT de Tarso Genro e seus aliados, é que uniria o PC do B de Manuela d’Ávila e o PPL, do santa-mariense Werner Rempel.
Acredita-se que a comunista do B, se apenas mantiver o eleitorado já conquistado, pode, sozinha, eleger pelo menos mais dois, quem sabe três, deputados estaduais – ela que está trocando a Câmara pela Assembleia. É onde entra Rempel. Talvez ele precise bem menos votos do que outro concorrente de sigla maior, porém sem “puxadores” de votos tão eficientes.
Resumo da ópera: o presidente da Câmara, em se confirmando essa coligação proporcional, pode ser um dos grandes beneficiados e se eleger deputado estadual, mesmo com votação menor que outros nomes aqui mesmo de Santa Maria.
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