OBSERVATÓRIO. E, de repente, a briga por vaga na Assembleia Legislativa ficou beeem divertida em SM
Há exatamente quatro anos, quem protagonizou a bagunça na cabeça do eleitorado e, sobretudo, dos articuladores das campanhas, foi Jorge Pozzobom, do PSDB. Ninguém duvida: a mudança de ideia do tucano foi fundamental para que ele se elegesse, de um lado, e impedisse o sucesso de Tubias Calil, o candidato do PMDB, de outro. Ambos concorreram ao legislativo estadual e, em tese, estavam no mesmo nicho político. Pozzobom, inicialmente, concorreria à Câmara dos Deputados, mas trocou a derrota certa pela competição efetiva. Ganhou.
E hoje? Curiosamente, Tubias está no centro dos acontecimentos outra vez. Agora, por ter desistido de concorrer a qualquer cargo. A decisão criou problemas para seu partido, ainda em busca de candidato e prestes a emplacar, ao que tudo indica, o nome da Primeira Dama, Fátima Schirmer. E também assanhou outros concorrentes, que vêem nesse vácuo deixado pelo peemedebista a possibilidade de conquistar votos adicionais e, quem sabe, obterem a eleição.
Já houve quem dissesse, esse colunista incluído, que a decisão de Tubias resultava num beneficiado óbvio. Sim, Jorge Pozzobom, que teria o caminho liberado. Aí veio (virá?) Dona Fátima. Mas, sobretudo, agora chega Marcelo Bisogno.
Sim, o pedetista (consta que por orientação do seu partido, o PDT – do qual é a principal liderança, aliás) fez o mesmo caminho percorrido pelo tucano há quatro anos: troca uma complicadíssima, para não dizer impossível, disputa para a Câmara, por uma campanha no mínimo competitiva para a Assembleia. Sem dúvida, algo bem mais viável.
De maneira que, incluídos nesse jogo o demista Manoel Badke e a petista Helen Cabral, além do (ninguém duvida disso) superfavorito a uma vaga Valdeci Oliveira (PT) e, outra vez, Pozzobom, tem-se uma grande diversão democrática, na disputa para o legislativo gaúcho. Que o eleitor aproveite. Talvez não haja outra chance.
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